Segundo dados da Febraban, as grandes empresas tomaram metade do valor total dos novos empréstimos desde a chegada do novo coronavírus no Brasil. No começo da crise, elas pegaram linhas de crédito pré-aprovadas no fazer caixa, mas continuaram com a maior fatia mesmo depois do período inicial. De 16 de março a 30 de abril, as instituições concederam R$ 367,6 bilhões em novos empréstimos. Deste total, 54,9% foram para as grandes empresas e apenas 20,8% para pequenas e médias. Novas linhas para famílias representaram 24,3%.
Empresas que estavam se financiando no mercado de capitais voltaram ao crédito bancário. Instituições financeiras preferem as maiores pelo baixo risco.
Os principais bancos do Brasil suspenderam R$ 35 bilhões em parcelas de dívidas e financiamentos desde o inicio da crise causada pelo novo coronavírus. O levantamento é da Federação Brasileira dos Bancos (Febraban), divulgado nesta quarta-feira (6). O número da conta das parcelas de empréstimos para pessoas físicas e jurídicas, suspensas entre 16 de março e 24 de abril deste ano. A carência para os pagamentos, a depender do banco, vai de 60 a 180 dias.
A Febraban afirma que mais de 6 milhões de contratos foram renegociados, somando um crédito contratado de R$ 355 bilhões. O levantamento não distingue quanto desse valor corresponde a empresas ou a pessoas físicas. As novas contratações de linhas de crédito somaram R$ 267,9 bilhões. Do montante, 75% foram para empresas dos mais variados portes.
A renovação de créditos contratados chegaram a R$ 78 bilhões, sendo 35% para pessoas físicas. A soma de novas contratações, suspensão das parcelas de contratos de empréstimo e as renovações de crédito, somam-se R$ 381,5 bilhões de injeção dos bancos na economia desde o estouro da pandemia. A Febraban também compara o volume de crédito contratado entre o período de levantamento deste ano com mesmo momento de 2019. O aumento de procura por crédito pelas empresas foi de 78%. A informação foram extraídas da G1.
12/05/2020 – 09:00