Uma pesquisa da plataforma Workana revelou que o trabalho como freelancer tem ajudado muitos profissionais durante a pandemia. Das 2.810 pessoas ouvidas, 20,4% afirmaram ter virado freelancers por falta de emprego. A ferramenta, que conecta profissionais autônomos a empresas, revelou que o número de novos usuários desde março cresceu em 42% na América Latina. No Brasil, o aumento foi de 32%. Entre as áreas que mais recrutaram freelancers aparecem “tradução e conteúdos”, “engenharia e manufatura”, “finanças e administração”, “TI e administração”.
As dores e delícias de ser freelancer.
O lado bom
1- Aprende-se muito sobre vários negócios. Meu repertório cultural aumentou bastante, fico maravilhada.
2- Você passa e a se relacionar com muitas pessoas. Pela primeira vez posso dizer que estou fazendo um belíssimo networking.
3- Há uma rede bacana de cooperação entre freelancers. Trocamos trabalhos, fazemos parcerias, nos ajudamos.
4- É um alívio não ter chefe. Porém, você lidera e é liderado em diferentes relações – com clientes, fornecedores, parceiros -, uma experiência que considero ainda mais rica.
5- Você tem liberdade para fazer suas coisas pessoais sem ter que dar satisfação para alguém. O horário é verdadeiramente flexível.
O lado ruim
1- As decisões de gestão ficam mais complexas. Antes eu não me preocupava com coisas como precificação, receita e alocação de horas. Agora é uma questão de sobrevivência.
2- Decisões ruins recaem 100% sobre você, não há com quem compartilhar o risco.
3- Freelancers tendem a ter uma carga excessiva. É preciso manejo para saber dizer não (para si e para os outros), ainda estou aprendendo.
4- Com essa tal liberdade, é preciso organização e boa gestão do tempo. Aprendendo também.
5- Às vezes rola um isolamento, porque o home office é eterno.