Todos concordam que o “#FicaEmCasa” é o melhor para vencer esta epidemia, no entanto ficar em casa não é para todos, pois a indústria de alimentos precisam continuar, podemos vencer o vírus mas não podemos morrer de fome. No entanto a segurança alimentar deve estar ciente do riscos que seus colaboradores estão correndo, algumas diretrizes e orientações devem ser tomadas antecipadamente, o que não bastou para esta agroindústria em Paranavaí no Paraná.
Foi confirmada no começo desta semana a primeira morte de uma paciente que trabalhava nesta agroindústria por Covid-19, sendo ainda confirmado outras 5 pessoas com o vírus. A segurança nesta caso específico por mais que sejam realizado não terá efeito se os colaboradores não estiverem cientes deste risco.
Os acessórios de segurança pessoal contra o vírus é apenas mais um dos adereço implementado que faz além da distração, somar ao incomodo adicional no que já era imposto pela segurança alimentar, facilmente encontramos pessoas com as máscaras no pescoço, e um dos motivos já relatado é a falta de oxigênio, tomando de volta o gás carbônico, fazendo com que percam a força ao manusear os alimentos, inconvenientes que fazem abaixar a guarda de proteção, muitas das máscaras são duplas em tecido o que dificulta a oxigenação.
A medida tomada pela indústria pós a confirmação da morte e de mais funcionários contaminados foi de paralisação por 14 dias de 09 a 19 de abril e sendo monitorados para que tenham a certeza de que os colaboradores não estejam com o vírus. Em nota a GTFoofs disse estar atendendo as determinações da Secretaria de Saúde da cidade quanto a quarentena.
Entre os casos confirmados chega a 12 na cidade de Paranavaí, este que foram feito os testes, mas já se sabe que o infectado transmite o vírus sem manifestar nenhum efeito da doença, assim é preciso monitorar os contatos, e acima de tudo fazer o teste para restringir e isolar os afetados, diante da dificuldade de ter acesso a este teste, o isolamento social da população se faz necessário.
Em nota, Associação Brasileira de Proteína Animal (ABPA) informou que monitora por meio de diversos comitês temáticos, junto aos associados, o enfrentamento da crise da Covid-19. A entidade afirma que antes mesmo do início da adoção da quarentena em vários estados do país, a associação se certificou de que as empresas associadas adotassem medidas preventivas necessárias para proteger e prevenir, ao máximo, o risco nas unidades de produção e garantir a produção de alimentos seguros e a oferta de alimentos para a população. (Com Canal Rural).
Marisa Pereira – 18/04/2020 ás 10:16