Informações de ordem pública, Educação, Saúde e Segurança. Pilares administrativo do Governo
País perdeu em média 17 fábricas por dia nos últimos seis anos
Saída da Ford do País evidencia processo de desindustrialização e a necessidade de reformas: entre 2015 e 2020, foram fechadas 36.6 mil unidades industriais. O encerramento das atividades de fábricas no País deve continuar dramático: equivale a quase 17 estabelecimentos industriais a menos por dia. Há seis anos, o Brasil tinha 384,7 mil unidades industriais. No fim do ano passado, a estimativa era de que o número havia caído para 348,1 mil.Além do custo Brasil, mais recentemente a produtividade caiu e parte do parque industrial não se modernizou.O quadro é fruto de um ambiente de negócios hostil e de fatores estruturais que atingem a competitividade internacional do setor. O principal deles, aponta, é o complexo sistema tributário brasileiro. Outro ponto fundamental, é a necessidade de uma política de inovação, hoje fora da agenda nacional. A restrição dos fluxos entre países durante a pandemia da covid-19 pôs em xeque o modelo de suprimento geograficamente disperso e integrado.No atual ambiente internacional de rearranjo tecnológico e das cadeias globais de valor, o ônus de ter baixa competitividade pelo sistema tributário tende a aumentar. Precisamos de um indicativo muito claro de que esse problema será solucionado. Sem isso, será muito complicado atrair e preservar. investimentos. Multinacionais como a Ford investem em fábricas com escala global de produção, observa Roriz. E, como o Brasil não cresce e a renda da população se mantém no patamar de dez anos atrás, os produtos ficam inacessíveis aos brasileiros e as empresas não avançam.

O Estado de S. Paulo
- País perdeu em média 17 fábricas por dia nos últimos seis anos
- Participação da indústria automotiva deve cair ainda mais
- Queda da fatia do setor no PIB é fenômeno global
- ‘Indústria cai de forma rápida e intensa’
- Saída da Ford é 2ª onda de desindustrialização recente
- Um rastro de desemprego
- Brasileiro se adapta a ‘novo normal’
- Perda de renda chegou a 25%
- Petrobrás quer mudar gestão de plano de saúde
- Papel do Estado e liberalismo viram alvo de debate
- ‘História sugere aumento dos gastos e de regulações’
- ‘Há sinais de mudança para um Estado mais condutor da economia’
- No Brasil, analistas divergem sobre o futuro das políticas
‘NÃO VEJO ADVERSÁRIO PARA O BOLSONARO’
Vice-presidente diz que Bolsonaro é o governante mais atacado dos últimos anos, mas não vê chance de impeachment vingar.O vice-presidente Hamilton Mourão não identifica hoje nenhum adversário capaz de derrotar o presidente Jair Bolsonaro – nem o governador João Dória, tampouco o apresentador Luciano Huck, visto por ele como “fogo de palha”: “na hora H, sai fora”. “Aqui no Brasil, qualquer coisa é impeachment, né? Deixa o cara governar, pô!”, afirma o vice, para quem o País não está quebrado: “Foi uma figura de retórica”.O vice-presidente Hamilton Mourão é um leitor voraz. Aos 67 anos, recuperado de covid19, o general está lendo nove livros, entre eles Capitalismo na América, de Alan Greenspan e Adrian Wooldridge, que conta a história do desenvolvimento dos Estados Unidos. Filiado ao PRTB, o general defendeu a aliança do Planalto com partidos carimbados por Bolsonaro como “velha política”, na campanha de 2018. “Não tem como fugir do Centrão.”Todo mundo dá pitaco sobre Amazônia sem nunca ter pisado lá. Existem distâncias envolvidas enormes e uma desconexão com a área central do Brasil. Você só chega a Manaus de barco ou avião. Aí quando se fala em asfaltar a BR-319, porque é a única ligação terrestre de Manaus com o resto do País, (dizem) ‘Oh, céus, será a destruição da floresta’. Mas esquecem os milhões de pessoas que moram lá. Não tem UTI no interior do Amazonas.O governador Doria virou garoto-propaganda da vacina e acabou metendo os pés pelas mãos. Apareceu na TV para dizer que a vacina tinha um valor ‘x’ de eficácia, quando não era verdade. Em nenhum momento ele compareceu para se retratar. Isso não revela boa gestão. Bismarck, no século 19, dizia que, quando existem cinco potências dominantes, é importante que você esteja alinhado com três. Hoje, há duas potências dominantes (EUA e China), que estão se digladiando. Então, nós temos que saber nos posicionar, com pragmatismo. Não é uma questão de ligação pessoal. Não podemos entrar em brigas de varejo. As brigas têm de ser no atacado.
A conta das festas de fim de ano

Casal octogenário foi parar na UTI com covid-19 por causa de reunião em sítio e jovem descobriu doença após festa com irmã e primos. Nas últimas semanas, médicos notaram que famílias inteiras procuraram os serviços de saúde, contaminadas pelo novo coronavírus. Apesar dos cuidados, reuniões no Natal e no ano-novo deixaram marcas que já eram previstas por infectologistas. No Estado de SP, as internações subiram 19% entre 29 de dezembro e 12 de janeiro. E os números continuam em alta. Houve um aumento sensível. Há inúmeros casos de pai, mãe e filho contaminados. A covid não está só nas estatísticas: está dentro de casa. “O aumento do surto entre familiares e amigos nas últimas duas semanas é evidente”, diz a infectologista Rosana Richtmann, do Hospital Emílio Ribas. Houve aumento sensível em relação a semanas anteriores. Inúmeros casos de pai, mãe e filho contaminados. A influência desses casos no crescimento geral da pandemia ainda será observada nas próximas semanas.

Segurança colhida no campo
Se nenhum tropeço político impedir, o agronegócio brasileiro tende a ganhar importância, ano a ano, como supridor da crescente demanda global de alimentos.Mais um recorde na colheita de grãos, de 264,8 milhões de toneladas, deve ser alcançado na safra 2020-2021, segundo a nova estimativa do Ministério da Agricultura. Com a colheita já iniciada em Mato Grosso, principal Estado produtor, a soja deve ser mais uma vez a estrela principal. Sua produção, estimada em 133,7 milhões de toneladas, deve ser 7,9% maior que a da temporada anterior. Além de representar cerca de 50% da colheita anual de grãos, a soja continua sendo, com seus derivados, a maior fonte de dólares da agropecuária. Com exportação de US$ 100,81 bilhões, a segunda maior da série histórica, superada somente pelos US$ 101,17 bilhões de 2018, o agronegócio proporcionou quase metade – 48% – de toda a receita comercial do Brasil em 2020. Com US$ 52,69 bilhões de compras, os países da Ásia Oriental se mantiveram como principal destino regional das exportações de alimentos e matérias-primas originárias do agro. A China continuou sendo o número um, entre os países compradores, tendo importado produtos no valor de US$ 34 bilhões, cerca de um terço de todo o valor exportado pelo agronegócio brasileiro.

Veja 12 opções de contas para MEIs
O Brasil bateu em 2020 a marca de 10 milhões de microempreendedores individuais (MEIs) e, de olho nessa fatia do mercado, bancos tradicionais e fintechs (startups financeiras) passaram a customizar contas bancárias para atendê-los. Juntas, as instituições disputam esse empreendedor, que é quase pessoa física, muitos autônomos e profissionais liberais. O ‘Estadão PME’ reuniu agora 12 bancos com as facilidades oferecidas para você escolher o melhor. Em muitos, é possível abrir a conta pelo celular.
O Globo
- País perdeu uma multinacional a cada três meses desde 2018
- O impacto na vida profissional de quem ficou órfão das linhas de produção
- Saída de estrangeiros vai da indústria ao varejo
- Baixou filme pirata? A conta é alta e chega pelo correio
- Especialistas se dividem sobre a proibição de despejos no Rio
- Superação marca preparação para Enem da pandemia
- Cidade em choque: Pico de mortes por Covid-19 leva moradores de Manaus ao desespero
Folha de S. Paulo
- Quase metade do setor de transporte demite na crise, aponta levantamento
- Análise – Eduardo Sodré: Fechamento de fábricas da Ford põe em dúvida futuro do setor no Brasil
- Transporte público entra em crise estrutural
- Em uma crise, se o governo não investir, ninguém vai investir
- Governo estuda desoneração linear para gerar emprego
- Índia começa a vacinar 300 milhões contra a Covid-19
- Em janeiro, Brasil deve ter doses para só 30% do público inicial
- Anvisa decide aval a vacinas no domingo; saiba como assistir
Quase metade do setor de transportes já fez cortes
Estudo da FGV indica que mais cortes virão, tanto em prestadoras de serviço quanto na indústria.Levantamento da FGV mostra que 45,9% das empresas de transportes rodoviários e 52,4% nos modais ferroviário, aéreo e aquaviário demitiram em 2020, sob efeito da pandemia. No setor automotivo, em torno de 45% das indústrias fecharam vagas.Parte dessas companhias ainda prevê cortes neste semestre.Trabalhadores que atuam em empresas do ramo de serviços em transportes viram colegas perder o emprego em quase a metade das companhias em 2020.Na indústria automotiva, o corte foi semelhante, em torno de 45%.Em ambos os casos, parte das companhias ainda prevê demitir empregados neste primeiro semestre.Essas empresas dependem da circulação de pessoas e mercadorias, comprometida com as restrições sociais impostas pelo novo coronavírus, cujos casos estão em ascensão novamente.
REGALIAS DE CHEFES DO CONGRESSO VÃO DE CAFÉ PREMIUM A MANSÃO
Além de residências em área nobre, cargos dão direito a batalhão de funcionários e voos da FAB. O esforço extra é considerado válido pelos postulantes que disputam a chefia do Legislativo, levando-se em conta os superpoderes políticos que chegam com a vitória.Embora nenhum deles vá reconhecer publicamente, também está no radar a série de benesses que adquirem ao ser eleitos, como uma mansão às margens do lago Paranoá, jatinhos à disposição e uma série de funcionários para abrir as portas para eles. O benefício considerado mais importante é o fato de poderem usar livremente aviões da FAB (Força Aérea Brasileira), fugindo de aeroportos, check-ins e espera em saguões lotados. O uso é ilimitado, bastando aviso com poucas horas de antecedência para a preparação.

Capa das Revistas


Manaus é um alerta para o mundo, diz OMS
O colapso do sistema de saúde de Manaus e a morte de pessoas por asfixia pela falta de oxigênio foram mencionados ontem pela Organização Mundial da Saúde (OMS) como um chamado para que países não descuidem da prevenção à covid-19. “O que está acontecendo em Manaus é um alerta a muitos países. Não deixem que uma falsa sensação de segurança baixe a guarda de vocês. Se vocês construíram uma infraestrutura, com leitos de UTI, oxigênio, não desativem, a pandemia não acabou ainda”, afirmou a diretora-geral assistente da OMS, Mariangela Simão. Essa não é uma condição somente de Manaus, mas também de outros Estados, como Amapá e Rondônia. E apontou que a maior parcela de responsabilidade ainda é do relaxamento da população. Nós precisamos ser capazes de aceitar, como indivíduos, como comunidades e governos, nossa parte da responsabilidade para o vírus sair do controle. (O Estado)

O Estado de S. Paulo
- Bolsonaro não deve mais barrar a Huawei no leilão do 5G no Brasil
- Venda no varejo recua 0,1% em novembro
- Guedes age para manter Brandão à frente do BB
- WhatsApp é notificado e adia novos termos de uso
- Mortes por covid chegam a 2 milhões e OMS atribui aceleração a relaxamento
- Amazonas sabia desde novembro que oxigênio de hospitais era insuficiente
- Falta do material pode afetar todo o País, diz secretário
- Governo recua sobre imposto maior de cilindro
- ‘Pico agora é muito maior do que o de maio’
- Após mortes, começam transferências
- Ministério diz ter obtido oxigênio para prematuros
- Nova variante do vírus tem maior potencial de transmissão
- É preciso admitir que ‘perdeu o controle’, diz OMS
- Rede de ajuda reúne anônimos e personalidades
- Manchete: Sem vacina da Índia, Planalto acelera busca por Coronavac
- Anvisa decide aval amanhã
- Mundo chega a 2 milhões de mortos por covid-19 – O primeiro milhão de mortos foi registrado nove meses após a descoberta do novo coronavírus e o segundo, na metade do tempo; para agência de saúde da ONU, novas cepas têm peso no aumento de casos, mas falta de distanciamento social é principal motivo. Segundo o levantamento, 2.000.905 pessoas morreram por causa do vírus SARS-COV-2 e houve 93,4 milhões de casos. A atual taxa de letalidade da doença é de 2,1%. A nova marca é atingida em um momento em que vacinas estão sendo desenvolvidas a uma velocidade atípica e lançadas em todo o mundo em uma grande campanha para tentar vencer a ameaça.
- Ritmo de mortes se acelera na Alemanha – Antes exemplo de resposta à pandemia, país agora sofre com alta inédita de óbitos. A chanceler alemã, Angela Merkel, quer implementar uma “megaquarentena”, segundo o jornal Bild, fechando todo o território. Autoridades de saúde temem que o país tenha uma explosão de casos e mortes até a Páscoa por causa das duas novas cepas da covid-19, detectadas no Reino Unido e na África do Sul – ambas 70% mais transmissíveis.Segundo o jornal, entre as novas medidas avaliadas por Merkel estão a interrupção do serviço de transporte público para curta e longa distâncias, a reintrodução dos controles fronteiriços, a imposição generalizada do uso de máscaras FPP2, as mesmas utilizadas por profissionais de saúde, e a imposição do trabalho remoto.
O Globo
- Alertado sobre risco de processo, Bolsonaro mantém Brandão no BB
- Bolsa tem queda de 2,54%, e dólar comercial avança 1,93%, a R$ 5,30
- Comércio fica estável em novembro com queda no consumo de alimentos
- Do escritório para sua casa
- INSS: antecipação do 13° vira dívida se aposentado morrer
- WhatsApp adia mudança nas regras de privacidade para maio
- Falta de oxigênio coloca em risco a vida de 61 bebês
- A evolução da crise
- ‘Situação é um alerta do que acontecerá no país’
- Atraso indiano faz governo pedir entrega emergencial da CoronaVac
- Defensoria recomenda adiamento do Enem no RJ
- Falta de oxigênio pode se alastrar pelo país
- Mundo chega a dois milhões de mortos pelo novo coronavírus
Folha de S. Paulo
- É cedo para dizer se haverá depreciação de carros da Ford após fechamento de fábricas: Eduardo Sodré
- Bolsa cai 2,5% com receio de investidor sobre pacote nos EUA
- Fim do auxílio e desemprego afetam consumo e produção
- Doria mantém ICMS menor apenas para carne vendida a grandes redes
- Revendedor de carros e motos pagará mais imposto
- Industriais se unem para ajudar Manaus
- Mundo supera 2 milhões de mortos pelo coronavírus
- Após fracasso de Bolsonaro, país depende da Coronavac
- Manaus vive corrida por oxigênio para salvar pacientes em hospitais
- Butantan diz que só entrega quando souber plano de uso
- Brasil envia maior avião de carga para treino militar nos EUA
- Famílias recorrem a UTIs aéreas privadas para levar pacientes
- Governo desiste de taxar importação de cilindros para o gás
- AM desativou, entre julho e outubro, 85% dos leitos de UTI para Covid-19
- Saúde confirma reinfecção por variante do vírus no estado
- Manaus foi a 2ª capital que menos recebeu recurso federal por habitante
- Oxigênio hospitalar requer produção delicada
- Oferta da Venezuela a Manaus gera críticas de rivais de Maduro
- Nós fizemos a nossa parte, diz Bolsonaro sobre crise no estado
- Maia quer comissão para discutir colapso no AM
- Doria pede reação contra Bolsonaro e fala em genocídio
- Falta de O2 também matou no litoralde SP, dizem funcionários de hospital
- Segundo a Prefeitura, ninguém ficou sem oxigênio na cidade
- Governo de SP coloca Marília na fase vermelha e sete regiões na laranja
- Manaus vive corrida por oxigênio para salvar doentes
Com o sistema de saúde colapsado, Manaus viveu corrida por cilindros de oxigênio hospitalar, após o gás ficar indisponível na rede pública. A alta de casos fez com que a demanda fosse a 76 mil m³ diários no AM —na rede estadual, o consumo médio diário era de 5 mil m³ antes da Covid. Uma operação deve enviar 22 mil m³ ao longo da semana. - Após fracasso de Bolsonaro, país depende da Coronavac
Índia nega envio imediato de vacinas, e ministério vai ao Butantan, que exige plano de distribuição. O governo da Índia negou a entrega imediata de um lote de imunizantes contra a Covid-19 da Oxford/AstraZeneca ao Brasil, o que frustrou uma operação montada para buscar o material no país asiático ainda neste fim de semana e deve resultar numa derrota política para o Palácio do Planalto.Com o veto da Índia, o presidente Jair Bolsonaro (sem partido) corre o risco de assistir ao início da vacinação no Brasil coma Coronavac, que tem sido utilizada como trunfo do governador de São Paulo, João Doria (PSDB).
No Mundo
The Washington Post16 Jan 2021
Problema com a promessa de emitir reserva de vacina: ela se foi
Depois de planejar suprimentos extras, as autoridades nos EUA rapidamente voltam atrás, não existia tal reserva, de acordo com funcionários estaduais e federais informados sobre os planos de distribuição.
El País16 Jan 2021
Espanha atinge recorde de infecções e incidência do vírus
Diversas autonomias pedem ao Governo ferramentas para confinar a população Castela e Leão desafia a Saúde e adianta o toque de recolher às 20h. A saúde dá prioridade às regiões com mais vacinação antes do corte da Pfizer. A Espanha pulverizou ontem os registros de novas infecções e incidência do coronavírus, com 40.197 diagnósticos e 575 casos por 100.000 habitantes em 14 dias. Embora no início da pandemia pudesse ter havido dias piores – que não foram registrados por falta de meios na época – os dados revelam a virulência de uma terceira onda que atinge quase todas as comunidades. Alguns pediram ao Governo ferramentas legais para poder confinar a população e outros pediram para adiantar o toque de recolher.
El País16 Jan 2021
Dois milhões de mortos
A Europa é a área com mais mortes, seguida pela América do Norte. Três meses foram suficientes para o número dobrar. O vírus levou sete meses para causar o primeiro milhão de mortes no mundo, mas três foram o suficiente para acrescentar o segundo. A marca de dois milhões de vidas interrompidas foi superada ontem, conforme a pandemia acelerou seu ritmo sombrio. No verão, os mortos eram cerca de 5.000 por dia, de acordo com estatísticas do Our World in Data e da Johns Hopkins University. Agora eles vão para 13.000. A velocidade do segundo milhão de mortes nos lembra que esta é uma corrida contra o relógio. Agora, com a vacina no horizonte.
La Razón (1ª Edición)16 Jan 2021
lla ignora o registro de infecções e lança contra os autonomias
Os dados sobre infecções e UCIS negam o Ministro da Saúde e justificam um confinamento Castilla y León vai adiantar o toque de recolher às oito da tarde sem autorização do Governo. Apesar de seu otimismo, a situação epidemiológica do país hoje assume tons quase dantescos. Em 2020, havia um excesso de mortalidade de mais de 80.000 pessoas atribuível à Covid-19, 30.000 a mais do que as mortes que o Ministério da Saúde admite em suas informações oficiais.
Los Angeles Times 16 de janeiro de 2021
Grandes locais de vacinação abertos, mas podem ficar sem doses
A. County em uma corrida para se defender de uma nova cepa de vírus.Essas preocupações foram ressaltadas em um relatório dos Centros de Controle e Prevenção de Doenças dos Estados Unidos divulgado na sexta-feira, que afirmou que a nova modelagem indica que a variante “tem potencial para aumentar a trajetória da pandemia nos Estados Unidos nos próximos meses”, com a projeção mostrando “rápido crescimento no início 2021, tornando-se a variante predominante em março. ”A nova cepa, identificada pela primeira vez na Grã-Bretanha, tem um grande peso nas mentes dos funcionários de saúde pública do Condado de L.A. enquanto eles consideram novas ordens de saúde potenciais destinadas a impedir a propagação da doença.
A Secretaria de Estado da Saúde divulgou nesta sexta-feira (15) 4.838 novos casos confirmados e 82 mortes em decorrência da infecção causada pelo novo coronavírus. Há ajustes ao final do texto.
Os dados acumulados do monitoramento mostram que o Paraná soma 493.621 casos confirmados e 8.966 mortos em decorrência da doença.
Os casos divulgados nesta sexta-feira (15) são de janeiro de 2021 (4.514) e dos seguintes meses de 2020: junho (2), julho (2), agosto (2), setembro (3), outubro (3), novembro (47), dezembro (265).
INTERNADOS – 1.582 pacientes com diagnóstico confirmado estão internados. São 1.265 pacientes em leitos SUS (610 em UTI e 655 em leitos clínicos/enfermaria) e 317 em leitos da rede particular (130 em UTI e 187 em leitos clínicos/enfermaria).
Há outros 1.324 pacientes internados, 499 em leitos UTI e 825 em enfermaria, que aguardam resultados de exames. Eles estão em leitos das redes pública e particular e são considerados casos suspeitos.
MORTES – A secretaria estadual informa a morte de mais 82 pacientes. São 36 mulheres e 46 homens, com idades que variam de 01 a 92 anos. Os óbitos ocorreram entre 05 de julho 2020 a 15 de janeiro. Os pacientes que morreram residiam em Ponta Grossa (13), Têlemaco Borba (11), Colombo (7), Cascavel (6), Curitiba (5), Londrina (4), Araucária (3), Campo Mourão (3), Foz do Iguaçu (3), Piraí do Sul (2), Toledo (2).
A Sesa registra ainda a morte de uma pessoa que residia em cada um dos seguintes municípios: Apucarana, Arapongas, Boa Ventura de São Roque, Carambeí, Fazenda Rio Grande, Figueira, Ibaiti, Iguatu, Imbau, Itapeja D´Oeste, Jaguariaíva, Jussara, Maringá, Ortigueira, Palotina, Realeza, Ribeirão do Pinhal, Rio Branco do Sul, Santa Izabel do Oeste, São José dos Pinhais, Sarandi, Ubiratã e União da Vitória.
FORA DO PARANÁ – O monitoramento registra 3.884 casos de residentes de fora, 76 pessoas foram a óbito.
Fonte: AEN/PR 15/01/2021 16:30
Pacientes morrem por falta de oxigênio em hospitais de Manaus
Governo pede ajuda aos EUA e faz transferência de doentes para outros Estados. Manaus vive situação dramática. Mortes por falta de oxigênio se acumulam, cemitérios estão lotados e pacientes começam a ser transferidos para serem atendidos em outros Estados. Manaus vive caos, com hospitais sem oxigênio. Médicos têm de escolher quais pacientes serão atendidos. Pazuello afirma que cidade entrou em colapso e situação é ‘extremamente grave’. Média de casos de covid supera 55 mil por dia e a maior da pandemia. Mortes seguem em elevação, aponta consórcio de veículos de imprensa. Número real de mortes de covid-19 no mundo é bem maior que o dado oficial. Mais de 2,8 milhões de pessoas de todas as partes do mundo perderam suas vidas por causa da pandemia, segundo uma análise feita pelo “The Wall Street Journal” dos números de 59 países e jurisdições
O Estado de S. Paulo
- ‘Acredito que ainda vale a pena investir no Brasil’
- Renault vai focar em carros de maior valor
- MP do Trabalho cria grupo para monitorar situação na Ford
- Campos Neto tenta reverter demissão do presidente do BB
- Governo aprovou 22 PDVs nos últimos dois anos
- Bolsonaro veta alívio para dívidas de Estados
- Joe Biden anuncia pacote de estímulo de US$ 1,9 trilhão
- Prestes a colocar mais R$ 2,5 bi no caixa, BTG prepara aquisições na área digital
- ‘É preciso formar profissionais com espírito empreendedor’
O Globo
- Sem oxigênio, Manaus vê mortes por asfixia nos hospitais
- Crise no BB provoca temor de ingerência política
- Bolsonaro sanciona novo Regime de Recuperação Fiscal
- Mudança de planos: Após pressão de Bolsonaro, Banco do Brasil pode rever enxugamento
- Bolsonaro afirma que tentará elevar isenção de IR a R$ 3 mil
- Ministério Público do Trabalho abre 3 inquéritos sobre Ford
- Com crise, IGP-M dá lugar ao IPCA no reajuste do aluguel
- Câmara avalia impedir vetos à Huawei no 5G
- EUA US$ 1,9 tri de ajuda
- Governadores cobram informações sobre a distribuição de vacinas
- Governo vai proibir empresas de comprar doses
- Mutações em proteína do vírus preocupam cientistas
Folha de S. Paulo
- Empresários propõem alternativa para corte de subsídio do ICMS
- Temos de resolver nossos problemas sem o governo federal, afirma secretário
- SP prepara reforma administrativa e quer tributar mais heranças
- Estado vai lançar abertura de empresas de maneira online, gratuita e em poucos minutos
- Empresa poderá vacinar contra Covid em clínica, diz entidade
- Imobiliária britânica se desculpa por tentar comprar imunizante
- Cobertura do Bolsa Família cai após fim do auxílio emergencial
- MP deve corrigir reajuste do mínimo de R$ 1.100 para R$ 1.102
- Sob pressão de Bolsonaro, BB avalia revisar enxugamento
- Ministério Público do Trabalho vai acompanhar cortes na Ford
- Indústria diz que não quer incentivos, e sim competitividade
- Montadora investe mais na Argentina, onde está há 107 anos
- Decreto do governo prevê que Casa Verde e Amarela atenda 1,2 milhão de famílias
Valor Econômico
- Campos Neto age para segurar presidente do BB
Fontes avaliam que a demissão de Brandão abalaria não só o Banco do Brasil, mas toda a área econômica, que aposta em uma agenda de autonomia e busca de melhor desempenho das estatais - Governo estuda adiar imposto de novo para dar fôlego a empresas
Medida para impulsionar atividade seria acompanhada de antecipação do pagamento do 13º salários de aposentados e pensionistas do INSS - Falta de dados ameaça anúncio da Anvisa no domingo
Liberação das vacinas contra a covid-19 pode ficar para depois - Novas regras para internet põem ‘cookie’ na berlinda
Empresas estudam como obter dados sem invadir a privacidade - Renda agrícola subirá 10% no ano, prevê Ministério
Pasta calcula que Valor Bruto da Produção será de R$ 959,7 bilhões em 2021
A equipe da Secretaria de Estado da Saúde tem exercido papel fundamental na logística que permite a chegada de insumos preparatórios para a campanha de vacinação contra a Covid-19. A afirmação foi feita pelo governador Carlos Massa Ratinho Junior, no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, nesta quarta-feira (13).
“Sem esses profissionais o medicamento não chegaria aos hospitais. É o que vai acontecer agora: sem eles não teria como a vacina chegar aos 399 municípios do Paraná para que todos os paranaenses sejam imunizados”, enfatizou o governador.
“É um exemplo de organização e seriedade. A máxima no Estado é que precisamos fazer a melhor aquisição possível, seja de um equipamento caro ou de uma luva ou seringa. E isso vem ocorrendo aqui no Paraná desde o início da pandemia, em março”, afirmou Ratinho Junior. Ele também fez um agradecimento pela dedicação dos profissionais da saúde envolvidos em toda a linha de frente do combate ao novo coronavírus.
Como o Paraná vai seguir o Plano Nacional de Imunização (PNI) elaborado pelo Governo Federal, a expectativa é que o processo de imunização possa começar ainda neste mês. É no Cemepar que o Estado armazena seringas, agulhas, máscaras, aventais e demais itens necessários para a imunização. Apenas em relação a seringas e agulhas o Paraná conta com 11 milhões de unidade. Número que saltará para 27 milhões nos próximos dias após nova rodada de compras.
Ratinho Junior reforçou que o Paraná passou a ser referência para o País na compra de equipamentos e insumos usados no tratamento da doença. Lembrou que o Estado conseguiu pagar o valor mais baixo por respiradores: R$ 40 mil a unidade. Segundo a pesquisa do G1, houve compra de respiradores por até R$ 226 mil a unidade, em outros estados.
“Tivemos exemplos ruins em outros estados, com alguns escândalos mesmo diante de uma crise de saúde tão grave. Por isso precisamos ressaltar a competência e seriedade dos profissionais, servidores do Estado. Gente que dedicou uma vida profissional inteira para cuidar da saúde do Paraná”, afirmou Ratinho Junior. “Tenho muito orgulho, como paranaense e como governador, de poder trabalhar com uma equipe como essa”.
Secretário de Estado da Saúde, Beto Preto ressaltou que é essa expertise técnica do grupo que fará com que a vacina contra a Covid-19, tão logo seja liberada pela Anvisa, comece a ser aplicada em até 72 horas nos paranaenses que integram o grupo prioritário.
A base é formada por cerca de 90 mil profissionais da área da saúde que atuam na linha de frente do combate à Covid-19, 10 mil índios acima de 18 anos mapeados em comunidades isoladas de 30 municípios do Estado e 10 mil idosos institucionalizados em asilos e casas de repouso.
Segundo Beto Preto, o planejamento da Secretaria da Saúde prevê que aproximadamente 4 milhões de paranaenses recebam a primeira dose da vacina até maio – de acordo com a estimativa mais recente do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) o Paraná tem 11.516.840 habitantes. “O Paraná será imunizado por completo, muito por conta da experiência desses profissionais que formam a saúde do Estado”, afirmou o secretário.
ORIENTAÇÕES – A Controladoria-Geral do Estado (CGE) elaborou orientações a servidores sobre a atuação durante a pandemia, na área administrativa. Ainda em abril do ano passado, a CGE expediu a Resolução 30/2020, com recomendações para órgãos e entidades da administração pública quanto à dispensa de licitação para as compras emergenciais.
Em seguida, foi divulgado o Guia para Contratações Emergenciais – Covid-19, sobre aquisições de bens, serviços, inclusive de engenharia, e insumos de saúde, com dispensa de licitação. Esse material e outras orientações podem ser acessados na página da CGE, na aba Covid-19, ou no site coronavirus.pr.gov.br, na aba de transparência.
Fonte: AEN/PR – 13/01/2021 13:40
O prazo de matrículas para cursos técnicos e de formação de docentes oferecidos pela rede estadual de ensino foi estendido até 19 de janeiro. Há 57 opções nas modalidades técnico subsequente (para os alunos que já concluíram o Ensino Médio) e técnico integrado (para estudantes que farão o Médio e o técnico na mesma instituição da rede). Existem ainda opções de cursos de formação de docentes, como o de magistério oferecido no Instituto de Educação do Paraná Erasmo Pilotto.
“Nossos futuros professores saem habilitados, formados em uma escola tradicional, com 144 anos de existência”, diz Marcia Murbach, diretora do Instituto de Educação do Paraná, em Curitiba. A instituição tem 100 vagas abertas para estudantes que vão ingressar no Ensino Médio e desejam ser professores da Educação Infantil e do Ensino Fundamental I (anos iniciais).
“Durante a manhã, nossos alunos têm aulas da matriz curricular do Ensino Médio e disciplinas técnicas de formação de docentes. Já durante a tarde acontecem as atividades práticas”, explica a diretora.
Tanto os cursos de magistério quanto os técnicos são gratuitos e estão disponíveis nos 32 Núcleos Regionais da Educação do Estado. As aulas começam junto ao calendário escolar de 2021, em 18 de fevereiro. Confira os cursos disponíveis em cada cidade.
INSERÇÃO NO MERCADO – Estudantes que fizeram cursos técnicos relatam que conseguiram iniciar um empreendimento ou obter uma rápida inserção no mercado de trabalho. Um exemplo é Alan Clovis, de 18 anos, que trabalha como auxiliar no laboratório de Engenharia do Centro Tecnológico Univel, de Cascavel. Ele se formou em 2019 no curso técnico em Edificações no Ceep Pedro Boaretto Neto, na modalidade integrado.
“A capacitação foi muito importante para eu conseguir essa oportunidade de trabalho”, diz Alan. “Foi uma experiência única, muito importante para o amadurecimento e expansão de conhecimentos, tanto na área técnica quanto no preparo para uma carreira profissional”.
Gabriele Borba, de 23 anos, trabalha em um laboratório da multinacional Tintas Renner, no setor de tintas automotivas. Em 2018, ela concluiu o curso técnico em Química no Colégio Estadual Professor Elysio Vianna, em Curitiba. “O técnico me abriu portas. Comecei para ver se gostava da área e o curso acabou me ajudando a decidir pela graduação em Química e a passar na Universidade Tecnológica Federal do Paraná”.
O bom desempenho foi decisivo para que a estudante ingressasse tão rapidamente no mercado de trabalho. “Ela foi uma aluna bem qualificada. Então, quando empresas entraram em contato conosco pedindo indicações, recomendei a Gabriele”, explica o diretor Rafael Westphalen.
EMPREENDEDORA – Sarah Carlotto, de 24 anos, abriu um brechó virtual enquanto cursava Vestuário no Colégio Estadual Polivalente, também em Curitiba. Ela conta que o incentivo para empreender surgiu em função do curso técnico.
“Os professores são muito solícitos, eles ajudam e dão material extra. Ter todo esse apoio e acolhimento me motivou a começar alguma coisa na área”, afirma. “Sempre me desencorajaram a seguir na área da moda por ser difícil conseguir emprego como estilista, mas quando conheci o técnico em Vestuário, me encantei. Era exatamente o que eu queria”.
Fonte: AEN/PR – 13/01/2021 14:11
A Secretaria de Estado da Educação e do Esporte investiu R$ 5,9 milhões na compra de materiais de proteção para os mais de 2 mil colégios da rede estadual que se preparam para iniciar o ano letivo com segurança. Até esta quarta-feira (13) cerca de 95% das escolas do Estado já receberam os itens.
Entre os materiais adquiridos estão 21,8 mil galões de 5 litros de álcool em gel; 25,1 mil galões de 5 litros de álcool líquido 70%; 6,9 mil termômetros; 31,7 mil dispensers e 16,3 mil macacões para equipes de limpeza. Além disso, 2,1 milhões de máscaras de tecido serão entregues aos estudantes (duas para cada).
OUTROS ITENS — como produtos de limpeza, luvas e botas para profissionais de limpeza e fitas adesivas para orientar o distanciamento em salas de aula e espaços comuns — estão sendo adquiridos pelas próprias escolas. Os recursos para essas compras vêm do fundo rotativo, verba liberada mensalmente para as escolas, destinada à aquisição de materiais e à execução de pequenos reparos.
Os diretores de cada escola têm liberdade para implementar medidas adicionais de segurança e ampliar os cuidados para prevenção da Covid-19. É o caso de José Marcos de Paula, diretor do Colégio Estadual Pedro Macedo, em Curitiba. Ele comprou totens para álcool em gel e está construindo 15 novos lavatórios em áreas externas para que os estudantes possam higienizar as mãos com água e sabão em ambientes abertos.
“Nós já estamos preparados para receber nossos alunos com toda a segurança. Eles, assim como os professores, sentem muita falta do cotidiano na escola”, afirma José Carlos. “Os alunos estão conscientes de todo o cuidado que precisam ter e sabem que não é só na escola. Precisam se prevenir onde quer que eles forem e também levar essa conscientização para dentro de casa”, salienta o diretor.
ANO LETIVO 2021 – Com início previsto para 18 de fevereiro, o ano letivo nos colégios estaduais terá formato híbrido, com parte dos alunos assistindo às aulas de forma presencial nas escolas, enquanto o restante dos estudantes acompanha a mesma aula de maneira remota, simultaneamente.
A intenção é que haja um revezamento semanal entre os estudantes (uma semana em aula remota e uma semana em aula presencial). Aqueles que não têm acesso à internet ou a aparelhos eletrônicos, e que tiveram que buscar atividades impressas nas escolas ao longo de 2020, têm preferência para a aula presencial. Os demais participarão do revezamento, desde que haja autorização dos pais ou responsáveis legais.
Ao chegar à escola, todos os alunos terão suas temperaturas medidas. O uso de máscara é obrigatório, assim como a disponibilização de álcool em gel e o distanciamento mínimo de 1,5 metro dentro das salas. A capacidade de cada sala de aula será limitada ao máximo de 50% de ocupação (o percentual vai depender do tamanho da sala).
EDUCAR PARA PREVENIR – O ano letivo de 2021 contará com o programa Educar para Prevenir. Parceria entre as secretarias da Educação e da Saúde, o projeto vai levar orientações sobre doenças, como prevenção e cuidados, para dentro da grade escolar dos alunos. De acordo com o planejamento, entre 10% e 15% do conteúdo de Ciências para alunos do Ensino Fundamental nos anos finais e de Biologia no Ensino Médio abordarão o tema.
A ação se dará uma vez por semana, com objetivo de tornar a escola agente de disseminação de informação sobre prevenção de doenças, inicialmente com foco na pandemia do novo coronavírus e depois expandindo para outras doenças endêmicas e doenças crônicas não degenerativas.
AEN/PR – 14/01/2021 09:05
O governador Carlos Massa Ratinho Junior vistoriou nesta quarta-feira (12) o estoque dos chamados insumos secos que o Paraná já tem disponível para iniciar o processo de vacinação contra a Covid-19. São agulhas, seringas, máscaras, luvas, aventais e algodão, entre outros itens, que estão centralizados em dois pontos principais em Curitiba: o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar) e o Ginásio de Esportes do Tarumã.
Apenas entre agulhas e seringas, o Estado conta atualmente com 11 milhões de unidades em estoque, quantidade que vai saltar para 27 milhões nos próximos dias com a compra de mais 16 milhões, em fase final de aquisição pela Secretaria de Estado da Saúde. O material garante as duas doses de vacinação de toda a população do Estado.
“Estamos prontos. Temos agulhas, seringas, mais de 1.800 pontos de vacinação e uma logística pronta para os imunizantes chegarem nos municípios. A ideia desta visita foi justamente para dar início à distribuição deste material aos 399 municípios do Paraná”, afirmou o governador. “É um planejamento que está sendo construído há dias para que possamos começar a imunizar os paranaenses assim que a Anvisa garantir a qualidade técnica de uma vacina”, acrescentou.
A primeira parte da visita foi às instalações do Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba. É lá que está armazenada a maioria dos insumos. O Ginásio do Tarumã, cedido pela Paraná Esporte, funciona como ponto de apoio. Ratinho Junior destacou que a distribuição deste conjunto de material para as 22 Regionais de Saúde do Estado vai começar imediatamente. O transporte será feito por meio de quatro caminhões com baús refrigerados e monitorados por satélite e, se necessário, também por três aviões da Casa Militar do Estado.
“Hoje nós temos a capacidade de aplicar a primeira dose em toda a população do Paraná no mesmo dia. Foi tudo pensado e planejado para que o paranaense possa ser assistido de maneira rápida e perto da sua casa”, ressaltou o governador.
VACINAÇÃO – Ele lembrou que o Paraná vai seguir o Plano Nacional de Imunização (PNI) elaborado pelo Governo Federal. O Ministério da Saúde espera começar ainda neste mês as imunizações dos grupos considerados de risco. A estimativa é que o Estado receba 100 mil dos 2 milhões de doses do imunizante desenvolvido pela Universidade de Oxford e pelo Laboratório AstraZeneca. As vacinas serão importadas do Instituto Serum, um dos centros da AstraZeneca para a produção da vacina na Índia, pela Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz).
No Paraná, de acordo com a Secretaria de Saúde, o grupo prioritário é formado por cerca de 90 mil profissionais da linha de frente do combate à Covid-19, 10 mil índios acima de 18 anos mapeados em comunidades isoladas de 30 municípios do Estado e 10 mil idosos que vivem em asilos e casas de repouso. “Conforme forem chegando as vacinas, vamos imunizando mais pessoas. Depende da aprovação da Anvisa. Ocorrendo isso, o Paraná começa automaticamente a vacinar”, disse o governador.
ESTRUTURA – A estrutura paranaense para a vacinação contra o coronavírus conta ainda com 21 câmaras frias já adquiridas e outras 180 em processo de aquisição. Mais 31 câmaras frias para armazenamento serão compradas em parceria com o governo federal. O Estado dispõe também de freezers para produção de gelo, equipamentos de ar-condicionado, contêineres refrigerados de 40 pés para armazenamento de 100 mil doses de vacinas, caminhões refrigerados para distribuição de imunizantes e a perspectiva de implantação de câmaras modulares para armazenamento de frios nas 22 Regionais de Saúde.
“Estamos preparados. Temos seringas, agulhas, algodão, álcool, equipamentos de proteção individual (EPIs). A rede está montada. Tão logo a vacina chegue ao Paraná, vamos colocá-la rapidamente, em 48 a 72 horas, em todas as Regionais de Saúde”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
POSTOS – Outro ponto destacado pelo secretário é que o Paraná conta atualmente com 1.850 salas de vacinação aptas para serem usadas, em estratégia com os municípios. Rede que pode ser ampliada, se necessário, com a adoção da chamada estratégia extramuros. “Quem vai vacinar efetivamente são os municípios, mas todos serão atendidos. Pensamos no Paraná imunizado como um todo”, ressaltou Beto Preto.
Diretora de Atenção e Vigilância em Saúde da Secretaria de Estado da Saúde, Maria Goretti David Lopes destacou também que as 27 milhões seringas e agulhas adquiridas neste momento serão para uso exclusivo de vacinas contra a Covid-19. “São as melhores que temos no mercado. Agulha de altíssima qualidade, que garante a segurança do profissional da saúde, facilitando o descarte e evitando a contaminação de quem for aplicar”, disse.
De acordo com a diretora, em média, por ano, a Secretaria de Estado da Saúde utiliza na rotina de vacinação 16 milhões de seringas e agulhas. Esta quantidade se refere à rotina de imunização permanente (sarampo, influenza, polio, entre outras) e não inclui a vacina contra o novo coranavírus na conta.
COMPARATIVO – Os números reforçam a capacidade e estrutura do sistema de saúde paranaense quando comparados com outras localidades. Em relação às seringas/agulhas, por exemplo, o Paraná tem o terceiro estoque do País em números absolutos: são 27 milhões de unidades, sendo 11 milhões em estoque e outros 16 em aquisição. Apenas São Paulo com 111 milhões e Minas Gerais com 50 milhões têm mais material à disposição.
Levando em consideração a proporcionalidade em relação ao tamanho da população, o Paraná também é o terceiro, com 2,34 seringas/agulhas por habitante. Ou seja, número superior ao necessário para aplicar as duas doses em todos os moradores do Estado – de acordo com a mais recente estimativa do IBGE o Paraná tem 11.516.840 de habitantes.
Novamente São Paulo (2,40) e Minas (2,35) lideram. Em relação aos vizinhos da Região Sul, Santa Catarina com 16,8 milhões de seringas tem média de 2,33 e o Rio Grande do Sul (14,5 milhões no total) de 1,27. “O Paraná é exemplo para o Brasil na compra desses insumos. Temos estoque e sem pagar preços fora da realidade. É uma demonstração da organização desta equipe da Saúde”, ressaltou Ratinho Junior.
CALENDÁRIO – O governador reforçou que a campanha seguirá os critérios adotados pelo Ministério da Saúde por meio do Plano Nacional de Operacionalização da Vacinação contra a Covid-19, respeitando as doses que ingressarem no Programa Nacional de Imunização.
Segundo o planejamento federal, a previsão é que a vacinação dos grupos prioritários seja concluída no primeiro semestre de 2021. São eles: trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e população indígena, na primeira fase; pessoas de 60 a 74 anos, na segunda fase; e pessoas com comorbidades (como portadores de doenças renais crônicas, cardiovasculares, entre outras), na terceira fase.
Outros grupos populacionais também considerados prioritários, como professores, trabalhadores dos serviços essenciais (forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema de privação de liberdade), populações quilombolas, população privada de liberdade, pessoas em situação de rua e outros grupos serão contemplados na continuidade das fases, conforme aprovação, disponibilidade e cronograma de entregas das doses a serem adquiridas.
A estimativa do Ministério da Saúde é que sejam necessários 12 meses após o fim da etapa inicial para imunizar a população em geral.
O que o Paraná já tem disponível para o início da vacinação contra a Covid-19
– 11 milhões de seringas já adquiridas;
– Registro de preço para aquisição de 16 milhões de seringas;
– 21 câmaras frias já adquiridas e 180 em processo de aquisição;
– Contratação de 31 câmaras frias para armazenamento em parceria com o governo federal;
– 1.850 salas de vacinação aptas, em estratégia com os municípios;
– Possibilidade de ampliação de locais de vacinação com a estratégia extramuros;
– R$ 200 milhões na LOA 2021 (Lei de Diretrizes Orçamentárias) para aquisição de vacinas;
– Abertura de processo de compra de agulhas;
– R$ 22 milhões para aquisição de EPIs: máscaras, luvas, gorros, avental, algodão;
– Freezers (produção de gelo) e equipamentos de ar-condicionado já adquiridos;
– 4 contêineres refrigerados de 40 pés para armazenamento de 100 mil doses de vacinas cada no Cemepar;
– 17 ª Regional de Saúde já locou um contêiner de 20 pés para armazenamento de 50 mil doses de vacina;
– 4 caminhões refrigerados para distribuição de vacinas e possibilidade de aquisição de novos veículos;
– Perspectiva de implantação de câmaras modulares para armazenamento de frios nas 22 Regionais de Saúde.
O que é o Cemepar
O Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, possui 3.630 metros quadrados de área total e capacidade de armazenamento de 6.142 metros cúbicos. É responsável, no âmbito da Secretaria de Estado da Saúde, pelas operações logísticas de recebimento, armazenamento e distribuição de medicamentos, soros e vacinas para as 22 Regionais de Saúde e para a capital do Estado.
Especificamente em relação à Rede de Frio, o Cemepar conta com a seguinte estrutura:
– 392 m² de armazenamento em câmaras frias de 2º a 8º C, com expansão de 120 m² prevista para janeiro de 2021;
– 30 m² de sala climatizada (15º a 25º C) para instalação de 08 ultrafreezeres (-70º C), com possibilidade de expansão em duas fases subsequentes;
– 4 caminhões com baús refrigerados e sistema de rastreamento via satélite, de frota própria, para transporte.
Fonte: AEN/PR – 13/01/2021 12:20