A Secretaria de Assuntos Comunitários está nos bairros com maior índice de casos confirmados da dengue para reforçar as campanhas e o trabalho dos Agentes Ambientais da Secretaria de Saúde contra o mosquito Aedes aegypti.
Nesta quarta-feira (6), a equipe da Secretaria de Assuntos Comunitários percorreu os conjuntos Porto Seguro, Sanenge e Céu Azul e distribuindo para a comunidade material informativo, além de prestar orientações aos moradores dos conjuntos.
Amanhã, a equipe intensificará as ações na Zona 8, uma das regiões de Maringá com maior índice de infestação do Aedes aegypti.
O secretário de Assuntos Comunitários, Miguel Grillo, destacou que as atividades têm o objetivo de conscientizar a população para os cuidados contra a proliferação do mosquito, auxiliando o trabalho da Secretaria da Saúde. “Os moradores estão recebendo muito bem nossa equipe e se sensibilizando pelo importante papel que devem ter frente a esse perigo para a saúde pública”, ressaltou Grillo, lembrando que a secretaria realizará as atividades conforme os levantamentos da Saúde.
Boletim da Secretaria de Saúde, divulgado sexta-feira (1), mostra que sete bairros de Maringá concentram boa parte dos números de casos de dengue. A Zona 8 aparece na frente com 24 casos confirmados, seguido do Conjunto Porto Seguro – na mesma região, com 21 casos; depois a Vila Bosque com 13 casos e a Vila Operária com 12 casos confirmados. “Apenas com a mobilização do poder público perderemos a luta contra a dengue. O mosquito transmissor não escolhe condição social e todos correm o risco de contrair a doença. Pedimos a
colaboração da comunidade. Um simples ato como evitar recipientes com água parada já contribui e muito para reduzir os casos de dengue em nosso município”, concluiu Grillo.
Os outros bairros em situação mais crítica são o Conjunto Itaparica e o Jardim Alvorada, com 11 casos cada; e a Vila Morangueira,
com 10 casos. No total, até a última sexta-feira, a Secretaria de Saúde estava com 287 casos confirmados de 918 notificações. “Algumas regiões apresentam uma situação de controle, mas toda cidade deve estar em alerta contra o mosquito”, diz o secretário de Saúde, Antônio Carlos Nardi.
A única alternativa para combater o mosquito e controlar a dengue, reforça o secretário, é mobilizar a população para eliminar todas as condições de água parada. “Os principais focos do mosquito estão no lixo deixado no terreno, no prato da vaso de flor, nas tinas de água, e as pessoas ouvem isso há 20 anos mas não se mexem”, lamenta Nardi.
O secretário lembra ainda que o poder público, as entidades e associações que integram o Comitê Municipal de Combate à Dengue e os agentes ambientais, estão fazendo sua parte. Porém sem a ajuda da comunidade é impossível eliminar o risco de proliferação do mosquito. “Se cada um fizer sua parte em casa, no trabalho, na escola, no bairro onde mora, vamos reverter a situação”, diz.
Fonte: Assessoria de Comunicação Prefeitura Municipal de Maringá