Federal Reserve reconheceu que a economia vem desacelerando e ajudou a firmar expectativas apara o longo prazo.
A moeda norte-americana encerrou o dia vendida a R$ 5,2502, em queda de 1,85%. Veja mais cotações. Trata-se do menor patamar de fechamento desde 30 de junho (R$ 5,2327).
Na terça-feira, o dólar fechou em queda de 0,38%, a R$ 5,3492. Com o resultado desta quarta, acumula alta de 0,33% no mês. No ano, tem desvalorização de 5,82%.
O Fed optou pela elevação da taxa básica de juros dos EUA em 0,75 ponto percentual, para o patamar entre 2,25% e 2,50% ao ano.
O que está mexendo com os mercados?
Os mercados avaliaram a decisão de política monetária do Federal Reserve (BC dos EUA). Nesta quarta-feira, o Fed voltou a aumentar a taxa de juros do país em 0,75 ponto percentual, para uma faixa de 2,25% a 2,5%.
Taxas de juros mais elevadas nos Estados Unidos tendem a reforçar o fluxo de dólares para aquele país, fazendo a cotação da moeda subir em relação ao real. A avaliação, no entanto, é que a alta veio em linha com o esperado – investidores temiam que a taxa poderia ser elevada em 1 ponto percentual.
O real também foi beneficiado pelo desempenho dos preços das matérias-primas, que tornaram a se valorizar recentemente com esperanças de estímulo econômico na China, voraz consumidora de produtos básicos.
Na cena local, permanecem no radar de investidores temores sobre a credibilidade do Brasil, que foi abalada recentemente por uma emenda constitucional que amplia e cria uma série de benefícios sociais, prevendo despesas fora do teto de gastos a apenas alguns meses das eleições presidenciais.
Com informações da G1, Valor e Infomoney, em 27 de Julho de 2022 das 17:00 ás 18:40