Em entrevista a VEJA, parlamentar que deu o único voto contrário à proposta no Senado critica posição do PSDB e afirma que aprovação acarreta em retrocesso.
Prezando pela discrição desde o anúncio do tratamento do Mal de Parkinson, o senador José Serra (PSDB-SP) protagonizou um movimento corajoso durante a votação do acochambrado de medidas que deu vez à Proposta de Emenda Constitucional 16 (PEC-16), apelidada de PEC Kamikaze, que tange ao preço dos combustíveis. Isolado e votando, inclusive, contra a orientação de seu partido, o PSDB, e a oposição, Serra foi o único a posicionar-se de forma negativa em relação à proposta eleitoreira do presidente Jair Bolsonaro para tentar aplainar as sucessivas altas. O pacote de bondades, ao custo de 41,2 bilhões de reais, foi aprovado por 72 votos a 1 no primeiro turno e 67 votos a 1 no segundo, exatamente o voto do senador tucano. Em entrevista a VEJA por escrito, Serra afirma que a PEC “é um atestado de descontrole fiscal e abandono da boa governança” e que “o país perdeu a capacidade de fazer gestão fiscal de qualidade”. Na conversa, o senador afirma ainda que a posição do PSDB na votação “mostra incoerência”.
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Revista: VEJA a PEC Kamikaze
Por Victor Irajá Atualizado em 2 jul 2022