Eleições e crise externa deverão deixar dólar a R$ 5
Volta a R$ 4,70 ou R$ 5,70 é considerada improvável; recomendação ao turista é comprar aos poucos.Para analistas de mercado, o cenário externo complexo, de combate à inflação nos EUA e com a Guerra da Ucrânia, e a instabilidade política da corrida eleitoral polarizada no Brasil deverão deixar a cotação do dólar na casa dos R$ 5. A moeda subiu 4% em abril, após cair 15% no primeiro trimestre. O dólar subiu quase 4% em abril, depois de ter caído 15% no primeiro trimestre. A oscilação reflete a mudança no humor dos investidores, que passaram a esperar um contexto mais difícil para o Brasil com o endurecimento do combate à inflação nos EUA e turbulências internas com a polarização da corrida eleitoral ao Planalto. Em relação a comprar ou não a moeda para uma viagem internacional, a imprevisibilidade do câmbio leva a uma receita básica: buscar o preço médio. A regra é comprar quantidades iguais de dólares em intervalos regulares no período entre o início do planejamento e o embarque. (Folha)
Redução do desemprego esbarra na ampliação da indústria
Geração de empregos formais em Londrina vive bom momento, mas queda na participação da indústria é desafio para a criação de vagas de qualidade e para reduzir a desocupação. Fatia da indústria no PIB municipal que já chegou a 23%, hoje está em 15%. Economista defende também fortalecimento do turismo. (Folha de Londrina)
‘Teremos a maior alta de juros nos EUA em décadas’
Leonardo Porto Para economista-chefe do Citi Brasil, o aperto monetário do Fed já começa a se refletir no Brasil. Risco Ajuste no câmbio pode contaminar os preços das matérias-primas cotadas em dólar. A expectativa de uma alta mais forte da taxa de juros nos EUA contaminou os mercados financeiros na semana passada, o que fez a Bolsa cair e o dólar voltar a um patamar próximo de R$ 5. Esse ambiente de juros mais elevados prejudica os países emergentes, como o Brasil, porque estimula a saída de capitais e aumenta a cotação do dólar. É uma situação que dificulta o crescimento da economia, já combalida. “A gente está indo para um ciclo de aperto monetário nos EUA que a gente nunca viu nas últimas décadas”, afirma Porto na entrevista a seguir.A gente tem visto uma confluência de fatores que está inflamando os preços no mundo todo. E não parece que isso vai se dissipar no curto prazo. O primeiro são os problemas nas cadeias de fornecimento, que têm se escalado a cada momento. A questão da China e os novos lockdowns são outro. Em paralelo, a gente está vendo o preço das commodities batendo recordes. Para completar, nos países emergentes, como o Brasil, a inflação corrente, que está muito alta. O meu ponto é: esse processo inflacionário mundial pode ser mais persistente. (Estado)
INSS tem mais de 1 milhão à espera de perícia médica
Greve, pandemia e falta de servidor pioram situação de quem precisa de benefício. A fila de perícias médicas do INSS ultrapassou mais de 1 milhão de agendamentos, segundo informações do Ministério do Trabalho e Previdência. Ao todo, 1.008.112 segurados. (Folha)
‘Pacotes de bondades’ deixam conta de R$ 82 bi para o próximo mandato
Medidas elevam despesas, reduzem tributos e pressionam o teto de gastos. Medidas econômicas com viés eleitoral ampliam despesas, cortam tributos e dificultam a manutenção da política de teto de gastos a partir do ano que vem. Será difícil para o próximo ano, o dispêndio para o funcionamento dos órgãos públicos e programas do governo sem uma mudança na regra do teto de gastos, que limita o crescimento das despesas à taxa de inflação do ano anterior. O custo do pacote, que inclui aumento de gastos e corte de tributos, deve subir ainda mais e pressiona as contas públicas já nos primeiros meses do próximo mandato. Saindo da época eleitoral, além do Bolsonaro, outros candidatos, se eleitos, pretendem rever a regra do teto de gastos pós eleições. Do lado das despesas, o próximo mandato, terá de lidar com um custo adicional de R$ 41 bilhões do Auxílio Brasil, o programa social com a marca do presidente, com o pagamento mínimo de R$ 400 permanente. Entra na conta mais R$ 1,9 bilhão para o auxílio do vale-gás, já aprovado. O valor pode ser maior, a depender do número de famílias atendidas e do preço do botijão. O presidente também promoverá um reajuste de 5% para os salários dos servidores com custo de R$ 12 bilhões no ano que vem. Do lado da arrecadação, o governo já abdicou de R$ 27,4 bilhões em receitas no ano que vem com a redução de 35% da alíquota do Imposto sobre Produtos Industrializados (IPI), sem levar em conta outros benefícios fiscais menores que o presidente está promovendo, como, por exemplo, a isenção até 2025 para a compra de táxi. (Estado)
GOVERNO QUER RETOMAR PROPOSTA DE RETIRAR AUXÍLIO BRASIL DO TETO.
Ao ser transformado em permanente, pelo Congresso Nacional por benesses eleitorais dos deputados e senadores, que dificultará o próximo mandato para o presidente já a partir de 2023, benefício a R$ 400 custará quase R$ 90 bi no próximo ano. Medida tentada sem sucesso em 2021 pelo governo, a retirada do Auxílio Brasil do teto de gastos pode voltar à agenda no próximo ano. (Estado)
Ansiedade em adolescentes e crianças é desafio para escolas
Diminuição do convívio social e prolongado uso de telas são pano de fundo das dificuldades. Especialistas afirmam que a diminuição do convívio social, a não ser de forma virtual, e o prolongado uso de telas são o pano de fundo dessas dificuldades. Parte das crianças desenvolveu fobia ou insegurança sobre a imprevisibilidade de interações face a face. Para os mais novos, o contato direto tem sido quase uma novidade. (Estado)
O Estado de S. Paulo
- Manchete: Bolsonaro dá aval a atos contra STF e mantém crise entre Poderes
- ‘Bondades’ já têm custo de R$ 82 bi para as contas do próximo governo
- Corrida pela reeleição mina contas públicas
- ‘Teremos a maior alta de juros nos EUA em décadas’
- Governo planeja retomar a proposta de retirar o Auxílio do teto de gastos
- ‘Bondades’ já têm custo de R$ 82 bi para as contas do próximo governo
- Engajamento da terceira via patina em ambiente polarizado nas redes
O Globo
- Manchete: Programas para ampliar alcance do Auxílio Brasil ficam no papel
- Disputa política chega ao marketplace do Facebook
- Terceira via mira desemprego
- Brasil obeso
- As lições de Pelotas e Caruaru para o Brasil combater o crime
- Não há razão para otimismo no acordo entre Mercosul e UE
- Fiagro, o fundo que almeja ser a estrela do agronegócio
Folha de S. Paulo
- Manchete: Bolsonaro participa de ato contra o STF e reforça a tensão
- Milagre contábil no INSS: João Badari
- Venda de carros tem leve alta em abril, mas cai 21% no ano
- Clientes comemoram suspensão de repasse de planos da Amil
- INSS tem mais de 1 milhão à espera de perícia médica
- Retração de ofertas na Bolsa em anos eleitorais joga contra Eletrobras
- Para onde vai a cotação do dólar? Veja o que pensam especialistas
- Yanomamis foram ameaçados e silenciados, diz líder indígena
- Ritmo do governo Bolsonaro para fechar lixões joga meta para 2063
Valor Econômico
Preços dos grãos beiram picos históricos
Na bolsa de Chicago, milho e trigo continuam a refletir os efeitos negativos da guerra na Ucrânia
Com bloqueios a frigoríficos, China afeta dinâmica de preços em polos da pecuária
Em Mozarlândia (GO), onde a JBS tem uma unidade, arroba do boi gordo caiu de R$ 320 para R$ 280 em apenas um mês. Embargo a plantas brasileiras costuma durar mais do que o previsto. Exigências burocráticas atrasam liberação
Servidores do Banco Central decidem retomar greve a partir de terça-feira
Categoria tinha suspendido mobilização no último dia 19 e esperava que o governo fizesse uma proposta formal, o que, segundo o sindicato que representa os trabalhadores, não ocorreu
Pressão global leva empresas a rever estratégias e parcerias
Aumento de estoques, regionalização das cadeias de valor, a ampliação de acordos comerciais e produção verticalizada são alguns exemplos de alternativas adotadas
Bolsonaro evita ataque, mas vai a ato contra STF
O presidente do Senado, Rodrigo Pacheco, classificou de “anomalias graves” pedidos de manifestantes para fechar o Supremo e por intervenção militar.
Governo vetará fim da cobrança por bagagem
Em sua primeira entrevista após assumir o cargo, ministro Marcelo Sampaio classificou como “água no chope” a emenda que proíbe a cobrança de bagagem pelas companhias aéreas
Porta para acordo com UE está aberta
Comissário europeu de Meio Ambiente, Oceanos e Pesca, afirma que “espera liderança” do Brasil nas negociações internacionais de proteção da biodiversidade
Economia mostra melhora, mas situação segue delicada
O cenário continua difícil, principalmente devido à persistência e disseminação das pressões inflacionárias
EUA liberam volta ao Brasil de esmeralda de R$ 1,8 bi
Saga do mineral de 380 quilos teve início em 2001, na Bahia
Repasse cambial mantém inflação pressionada
Alívio com recuo do dólar terá pouco impacto nos indicadores de preços, apontam economistas
Pequim busca blindar seus ativos de risco de sanções dos EUA
O governo de Xi Jinping teme que as sanções adotadas pelos EUA e aliados ocidentais contra a Rússia também possam ser aplicadas a China
Copom não deve colocar foco na inflação corrente
O aperto monetário começou de forma mais acelerada do que o mercado esperava, com duas altas de 0,75 ponto percentual e ainda não teve tempo de chegar à inflação
A missão “quase” impossível do BC
Principais impactos para a inflação de curto prazo estão precificados e pode haver surpresas positivas até o Copom de junho
Brasil é crucial para o ‘Green Deal’, diz comissário da UE
Comissário do Meio Ambiente europeu ressaltou, porém, que o país precisa conter o desmatanento, honrar compromissos e, no caso da mineração, que os projetos sejam legais e respeitem os direitos dos povos indígenas
Pressão sobre cadeias produtivas muda estratégia de grupos
Fabricantes buscam fornecedores regionais e apostam na formação de estoques e na verticalização da produção
Passarelli mira obras de saneamento para crescer
Construtora chega a R$ 4 bilhões de estoque de projetos, mas ainda não tem planos concretos para entrar em concessões
Diesel em alta gera pressão sobre Petrobras
Derivado se descolou do petróleo no mercado internacional, apesar de estar abaixo da máxima de 140 o barril, e encontra-se defasado no país, dizem analistas



