Agricultores buscam alternativa a fertilizante importado da Rússia
Agricultura de precisão, rotação de culturas e adubação verde ajudam agricultores no Brasil a contornarem efeitos do conflito.Agricultura de precisão, rotação de culturas, plantio direto e adubação verde. Embora essas técnicas não sejam suficientes para evitar os impactos do conflito entre Rússia e Ucrânia na importação de fertilizantes, as alternativas podem ajudar a reduzir o uso do produto.O Brasil, que é o quarto maior mercado consumidor de fertilizantes, importa cerca de 85% do que usa, sendo a Rússia a origem de 23%.Para reduzir a dependência, uma saída mais próxima da realidade atual é tentar trabalhar com ciclagem de nutrientes e seu reaproveitamento, com adubação verde, rotação de culturas e sistemas integrados de produção.Outra saída é o sistema de plantio direto, em que o objetivo é evitar ao máximo revolver o solo. O indicado é que isso seja feito apenas onde as sementes são depositadas. Com o plantio direto, o solo fica mais fértil e há reutilização de nutrientes. A chamada agricultura de precisão, por sua vez, evita a aplicação de insumos na mesma quantidade em toda a propriedade, mapeando e avaliando as condições do solo para que o produtor saiba onde usar os produtos de forma mais eficiente.A redução da dependência dos fertilizantes importados também passa por um plano estratégico para o país nos próximos anos. Além dos impactos econômicos, a redução do uso de fertilizantes sintéticos também tem um efeito positivo no meio ambiente. Considerando as emissões diretas do agronegócio, a atividade que mais polui (65%) é a fermentação entérica —o popular “arroto do boi”, mas o uso de fertilizantes sintéticos entra na categoria que representa 28,8% das emissões totais do setor. Na adubação verde, algumas espécies de plantas têm a tarefa de preparar e dar nutrientes ao solo para que outros vegetais tenham condições de crescer. Uma forma de fazer isso é plantar leguminosas, por serem ricas em fixar nitrogênio na terra e por poderem passá-lo para as culturas seguintes. Rotacionar os cultivos também evita a perpetuação de pragas. A substituição de fertilizantes por outros mais orgânicos ou pela adubação verde. Eles até possuem um certo impacto em termos de emissão, mas é bem menor do que os fertilizantes nitrogenados e a ureia”, explica. A opção por sistemas integrados —a exemplo da ILFP (Integração Lavoura Pecuária Floresta)— reduz a dependência dos insumos sintéticos, mas também traz outros benefícios, como a absorção de de carbono no solo e nas árvores. (Estado)
Cibercrime se profissionaliza e lucro dispara
Valores médios pagos por resgate em ataques conhecidos como ramsonware, ou sequestro digital, aumentam 80%.É esse tipo de diagnóstico que grupos cibercriminosos fazem na hora de direcionar seus ataques, o que ajudou hackers a terem um salto milionário na sua arrecadação com ransomwares em 2021.A técnica, muitas vezes, inclui também outras camadas de extorsão. Por exemplo, ao acessar os dados de uma empresa, criminosos podem fazer uma cópia das informações e cobrar para não vazar tudo na internet.Com dinheiro no bolso, grupos criminosos especializados nesses ataques chegam a adotar uma estrutura semelhante à de uma grande corporação, com CEO, gerentes, funcionários —incluindo direito a férias—, gente especializada em recrutamento, pagamento de salários e departamento jurídico. (Estado)
Governo defende, sem lei, garimpo em terra indígena
Contestações judiciais da AGU avalizam atividade em áreas ainda não demarcadas.O governo Jair Bolsonaro (PL) tem atuado, por meio de contestações elaboradas pela Advocacia-Geral da União, para garantir a mineração em terras indígenas ainda não efetivamente demarcadas. Pareceres consideram válidos títulos de exploração que incidem nessas áreas.Bolsonaro apresentou ao Congresso, em fevereiro de 2020, um projeto de lei que libera a mineração em terras indígenas. O propósito é regulamentar dois pontos da Constituição, que condicionam o avanço de empreendimentos de mineração a um aval do próprio Congresso e a consultas aos povos indígenas.O projeto ficou parado até março deste ano, quando o presidente da Câmara, Arthur Lira (PP-AL), e o centrão decidiram patrocinar uma tramitação expressa da proposta, sem ouvir os indígenas e sem passagem pelas comissões especiais da Câmara. Um requerimento para votação de urgência foi aprovado pelo plenário em 9 de março, e a votação está prevista para acontecer em abril. (Folha)
O Estado de S. Paulo
- Manchete: Acordo firmado pelo TSE não é garantia contra desinformação
- Em 68 anos, Petrobras chega ao seu 40º presidente, com troca a cada 1 ano e meio
- Empresariado cobra governo sustentável
- Por causa da greve, BC atrasará a divulgação de seus indicadores
- Alta de tributo sobre bancos será ‘mínima’, diz deputado
- ‘Brasil poderia atrair ainda mais capital’
- Chuva deixa ao menos 14 mortos no Rio; Angra e Paraty são as áreas mais atingidas
O Globo
- Manchete: Defesa repassou R$ 401 milhões do orçamento secreto a aliados
- Imigrantes enviam menos dinheiro ao país natal
- ‘Nosso driver para investir é o setor de saneamento’
- Plano de desconto ajuda a driblar alta de remédios
- Decreto regulamenta venda de ações da Eletrobras
- Mais difícil, vacinação de desabrigados requer busca ativa nas ruas
- Tragédia recorrente, desta vez com 14 mortes
Folha de S. Paulo
- Manchete: Governo defende, sem lei, garimpo em terra indígena
- Áreas protegidas são chave para metas climáticas do Brasil
- Reforma tributária pode ter última chance no Senado
- Mapa mostra como são usados os tributos
- Alternativas a fertilizante importado ganham espaço com guerra na Ucrânia
- Expansão do carro elétrico acirra disputa por tomadas
- Chuvas provocam ao menos 14 mortes no RJ
- Brasileiras na Polônia abrem a casa para hospedar ucranianos
- Brasil deveria acolher russos, diz pesquisadora
- Saúde é alertada sobre baixo estoque de dipirona injetável


