Aliado ao Centrão, Planalto paga recorde de R$ 25 bi em emendas
Valor liberado em 2021 a parlamentares supera R$ 25 bilhões, montante turbinado pelo orçamento secreto; cifra expõe influência do Congresso na divisão dos recursos.Em 2021, R$ 25,1 bilhões foram destinados a redutos eleitorais de deputados e senadores – R$ 1,4 bilhão a mais do que em 2020. A cifra foi turbinada pelo ORÇAMENTO SECRETO, estratégia revelada pelo Estadão na qual O PLANALTO (Bolsonaro) direciona dinheiro a congressistas em troca de apoio nas votações de seu interesse no Legislativo. (Estado)
O regime tributável da previdência
Quem não sabe o regime de tributação investe sem saber quanto pagará de imposto. São dois os regimes de tributação aplicáveis aos planos de previdência, o tributável e o definitivo. São definidos pela Receita Federal e como tal deveriam ser divulgados, evitando simplificações que podem comprometer o entendimento e impedem que o investidor saiba, ao certo, quanto pagará de imposto.Denominar os regimes de progressivo ou regressivo, por exemplo, revela apenas a alíquota do imposto que será retido na fonte. Uma opção mais perigosa é usar a expressão “compensável”, sugerindo que o imposto retido na fonte será compensado, e a carga fiscal, reduzida. Regime tributável é a denominação correta do regime chamado de compensável.O assunto é sério e importante, então vamos falar o português claro, respeitando os conceitos da Receita Federal e explicando os regimes como se deve. Como o assunto é extenso e não quero deixar de abordar nenhum aspecto, desdobro o assunto em duas colunas, começando pelo mais complexo. (Folha)
Maioria dos que renegociaram dívidas volta a atrasar contas
Índice de reinadimplência cresce e chega a 64,3% em 2021.Sair do sufoco financeiro não tem sido fácil para boa parte dos brasileiros. No ano passado, 64,3% dos inadimplentes que renegociaram dívidas em 2020 deixaram de pagar compromissos em dia. Além das dívidas com o sistema financeiro, o levantamento da Boa Vista, empresa especializada em análise de crédito, considera pessoas que deixaram de pagar contas como água, energia elétrica, condomínio e mensalidade escolar.O indicador, chamado de índice de reinadimplência, foi de 51,8% em 2019, primeiro ano do levantamento, e de 53,1% em 2020. O levantamento considera as pessoas físicas que ficaram inadimplentes por falta de pagamento de qualquer tipo de conta (água, luz, condomínio, mensalidade escolar, por exemplo) informada pelo credor ao birô e inclui não apenas dívidas contraídas com o sistema financeiro. Esse indicador, batizado de índice de “reinadimplência”, ficou em 51,8% em 2019 e em 53,1% em 2020. (Estado)
População de rua cresce 31% em SP durante pandemia
São 31,9 mil pessoas sem teto na cidade, das quais 8,9 mil estão com ao menos um familiar, quase o dobro de 2019.Em 2019, 52% da população abordada pelos pesquisadores preferia as calçadas aos centros de acolhimento, em 2021, esse percentual subiu para 60%.“A crise econômica se agravou, o desemprego disparou, a inflação subiu e, nesse período, a política pública da prefeitura para essa população continuou a mesma. Os centros de acolhida não são pensados para as demandas de quem vive na rua”, diz o padre Julio Lancellotti, da Pastoral do Povo de Rua. (Folha)
Após crise, indústrias voltam a estocar matérias-primas
Sem as garantias de preço e prazo do pré-pandemia, os empreendimentos retomaram os estoques para evitar o risco de um pedido não ser atendido por falta de material.Dificuldades ainda assombram as empresas, mesmo decorridos quase dois anos desde o início da crise que desorganizou as cadeias de abastecimento. A cada baixa no estoque, a empresa prepara um novo pedido na sequência, para que o nível de material excedente seja mantido.A sucessão de dificuldades levou a um prejuízo que, para ser estancado, exigiu que a empresa aumentasse os preços em 20%, em média. A digitalização do setor pode ser um dos caminhos, segundo ele. O processo envolve, porém, outra dificuldade global agravada na pandemia: a falta de chips semicondutores.
‘O destempero de Bolsonaro abalou a economia do País’, diz Moro
“Muita gente atribui essa escalada gigante do dólar no ano passado e por consequência a elevação da inflação do preço dos alimentos e combustíveis a esse destempero verbal do presidente”, diz. Moro também não economiza críticas a Lula e ao PT. Segundo ele, ao não reconhecer seus erros passados em investigações sobre corrupção e também na condução da economia, o ex-presidente “está fadado a repeti-los”. “Sou muito diferente de Bolsonaro e de Lula. Absolutamente incompatível”, afirma o ex-juiz, prometendo “arrebentar a polarização”. Sou muito diferente de Bolsonaro e de Lula. Absolutamente incompatível. Aceitei o convite porque entendi que havia uma chance de dar certo e que a minha pauta era desejada pelo País de combate à criminalidade, não só corrupção, mas violência e crime organizado. Logo percebi que essa pauta tinha sido sabotada pelo próprio presidente e preferi deixar o governo. Ninguém se torna cúmplice do Bolsonaro por ter querido realizar seus sonhos, que na verdade são sonhos para o País também.
Se arrepende de ter assumido cargo no governo?
De forma nenhuma. No governo, eu permaneci fiel ao meu projeto, princípios e valores. Tenho muito orgulho de ter deixado o governo, foi a melhor decisão que eu tomei.
O senhor ficou tempo demais?
Não podia deixar o governo antes de o projeto anticrime ser votado. A Câmara inseriu modificações que pioraram o texto, e resolvi ficar até o veto presidencial. Foi um dos momentos no qual o presidente traiu o País. Paralelo a isso, o presidente havia feito movimentos para interferir na Polícia Federal, que em mãos erradas pode ser utilizada em detrimento da população. Quando o presidente passou por cima de mim e trocou o diretor, acabaram as razões para minha permanência.
Durante o governo do PT você teve os dois maiores casos de corrupção da história, o mensalão e o petrolão. Esses casos foram investigados, contêm provas robustas. Nós fomos apenas juiz, promotor, policial, apenas veículos da revelação desses fatos. O sistema político reagiu para impedir novas investigações e novos processos contra grande corrupção. Toda vergonha disso reside não em quem lutou contra a corrupção, mas exatamente contra quem agiu para desmantelar o combate à corrupção.Essas reações provavelmente persistirão porque não se vê o PT abandonando essa narrativa de mentiras. Se não faz isso, se simplesmente nega a realidade, nega os fatos, está fadado a repeti-los.
Bolsonaro costuma dizer que não há corrupção no governo dele. O senhor consegue confirmar isso?
Não vejo hoje a Polícia Federal com condições de autonomia suficientes para realizar grandes operações contra a corrupção, assim fica muito fácil afirmar que não existe corrupção dentro do governo. Do outro lado, o presidente abraçou a política fisiológica e o orçamento secreto. As velhas práticas estão de volta.
Defende alguma mudança no teto de gastos?
A discussão é imprescindível, vai estar no nosso programa, seja restaurando o teto, seja dando uma nova forma para evitar o descontrole da dívida pública. Qualquer outra proposta é ilusão. O crescimento econômico depende principalmente do elemento confiança e essa confiança foi rompida, tanto pelos discursos erráticos do presidente da República em matéria econômica, quanto pelo planejamento no ano passado de uma espécie de golpe de Estado.
Quando Bolsonaro tentou um golpe de Estado?
Passou 2021 inteiro falando em questionar a legitimidade das eleições, em realizar movimentos agressivos contra as instituições. O abalo que isso trouxe à credibilidade do Brasil e igualmente a nossa economia.
“Não se vê o PT abandonando essa narrativa de mentiras. Se não faz isso, se simplesmente nega a realidade, nega os fatos, está fadado a repeti-los.”
“O presidente Bolsonaro abraçou a política fisiológica e o orçamento secreto. As velhas práticas estão de volta.”
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