O Brasil suspendeu as exportações de carne bovina para a China em 4 de setembro após detectar dois casos atípicos de doença da vaca louca
As autoridades alfandegárias da China disseram nesta terça-feira que aceitarão pedidos de importação de carne bovina brasileira que tenha recebido certificado sanitário antes de 4 de setembro, potencialmente permitindo que os carregamentos retidos nos portos chineses finalmente sejam liberados na alfândega.
O Brasil suspendeu as exportações de carne bovina para a China em 4 de setembro após detectar dois casos atípicos de doença da vaca louca, mas a carne que já estava nos portos continuou sendo exportada, com a maior parte não conseguindo passar pela alfândega na chegada à China.
A China se mantém como a principal compradora dos produtos do agronegócio brasileiro. De cada US$ 4 exportados, US$ 1 foi para o país asiático, o que significa exportação de US$ 2,25 bilhões para o mercado chinês em outubro/2021 (+ 6,2%). A China foi o destino de 80,8% da soja em grão brasileira exportada em volume (2,7 milhões de toneladas; +35%).
A China continua sendo o principal país importador de carne suína brasileira, embora as vendas do produto in natura tenham diminuído para US$ 78,18 milhões. O país asiático passa por um período de excesso de oferta interna do produto, resultado dos esforços para recuperação de seu rebanho.
O mercado chinês também foi importante importador da carne de frango in natura brasileira, com US$ 110,88 milhões (+22,4%).
Com informações do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento
Por Reuters Publicado em: 23/11/2021 às 08h42