Em assembleia realizada no último fim de semana: sábado (08/05) domingo (09/05) os trabalhadores das cooperativas Frimesa e C.Vale analisaram, discutiram e aprovaram o rol de reivindicações para dar início às negociações salariais 2021. No rol, constam itens econômicos, sociais e de saúde e segurança no trabalho, como reajustes salariais, pisos salariais, vale alimentação/refeição, participação nos resultados. A assembleia foi realizada de forma on-line, devido a pandemia de covid – 19, onde todos os trabalhadores puderam se cadastrar, acompanhar e votar através de uma plataforma desenvolvida pela Fenatracoop para realização das assembleias.
Com 89% de aprovação dos trabalhadores da Frimesa e 98% de aprovação dos trabalhadores da C.Vale, a pauta agora vai ser protocolada pela diretoria do Sintracoop e Sintrascoopa nas cooperativas e a partir daí será agendada a primeira rodada de negociação para discutir os itens solicitados pelos trabalhadores.
“Vamos aguardar até dez de junho o andamento das negociações, depois levaremos em assembleia para os trabalhadores analisarem as propostas com opção de aceitar a proposta da cooperativa; entrar com dissídio coletivo; GREVE; ficar sem acordo coletivo, somente com a convenção ou dissídio no TRT da 9 região e sem acordo. O trabalhador quem vai decidir, por isso pedimos que as cooperativas também se pronunciem com rapidez para darmos agilidade nas negociações”,
explicou o presidente da Feantracoop e do Sintrascoopa, Mauri Viana Pereira.
Nos assuntos gerais ficou definido que, se caso a compra das vacinas for liberada pelas autoridades e as cooperativas não adquirirem as doses necessárias para imunizar os trabalhadores, o sindicatos estará autorizado a iniciar o movimento grevista até a imunização dos funcionários.
“Nós sabemos que a maioria da categoria de trabalhadores em cooperativa são considerados trabalhadores essenciais, mas são essenciais apenas para trabalhar, para tomar a vacina não. Portanto, assim que aprovado pelas autoridades, nós pressionaremos as cooperativas para que comprem as vacinas e imunizem os colaboradores que não pararam de trabalhar nenhum dia nessa pandemia”, encerrou o presidente.
Mauri Viana Pereira