A pandemia desperta a consciência ambiental e muitos se tornam adeptos a contribuir com a reciclagem, ou mesmo ao re-utilizar alguns materiais.
No País, cada cidadão gera 380 quilos de lixo por ano. A produção de resíduos sólidos cresceu 11% em 10 anos, mas o brasileiro começa a se conscientizar da importância de separar os materiais.
Na quarentena, grande parte dos brasileiros está repensando a vida, refletindo sobre trabalho, relacionamentos e consumo. E para muitos essa reflexão traz hábitos mais positivos (ou menos negativos), com impacto na economia e no planeta. A retomada verde não é só um movimento macroeconômico, mas também individual, da porta de casa para dentro.
Foi com esse foco, aliás, que o Estadão lançou, no fim de semana, a plataforma #DesafioVerde, destinada a debater e divulgar, no Tik Tok e no Instagram, ações voltadas para hábitos sustentáveis. No novo espaço, os seguidores do jornal são convidados a mandar vídeos em que mostrem boas ações para o meio ambiente. Na ação educativa, que é parte da Retomada Verde, mais de 200 seguidores já mandaram vídeos.
Passados dez anos da promulgação (em agosto de 2010) da Política Nacional de Resíduos Sólidos, o País avançou pouco nas ações previstas, principalmente quanto à geração de lixo. Em uma década, a produção de resíduos sólidos urbanos cresceu 11%, de 71,2 milhões de toneladas/ano em 2010 para 79 milhões. Cada cidadão “gera” 380 quilos de lixo por ano – número que também aumentou.
Essa mudança é para ontem. Dados da ONU estimam que o modo linear de compra, consumo e descarte das pessoas levará o mundo a um colapso até 2050. No Brasil, 6,3 milhões de toneladas de lixo continuam abandonadas no meio ambiente a cada ano. O foco não é só reciclagem: trata-se de mudar o nosso modo de consumir, reduzindo e reciclando.
A matéria completa da reportagem e entrevistas, estão no:
O Estado de S. Paulo 28/08/2020
Por: Erika Motoda Gonçalo Junior