Sim, e para determinadas situações, há diferentes preços a serem pagos. Nossos relacionamentos são “medidos” a partir dos cenários que nos alcançam, e isto envolve fatores ambientais e os que decorrem de nossas ações. O mesmo acontece com países e empresas.
Temos experimentado, enquanto País, uma rápida deterioração na confiança dos agentes econômicos, evidenciada não apenas pela desvalorização cambial, como também no índice que mede o “Risco País”, que disparou inacreditáveis 94% entre 02/01 e 05/05/2020, com reflexos nos custos de nossa dívida externa – US$323,6 bi em 31/12/2019 (sim, nós temos dívida externa).
Naturalmente, diriam alguns, a redução na atração de capital estrangeiro, via bolsa de valores, renda fixa e investimento produtivo, acabou por encarecer o dólar. Por isso precisamos comparar a desvalorização do Real frente a outras moedas.
O gráfico que emoldura este texto cumpre esta tarefa. E tem mais, quando investidores decidem aplicar seus recursos em determinado País, eles “precisam” de regras claras e sinais inequívocos de estabilidade institucional.
Temos falhado também aqui.
Como vimos, confiança tem sim um preço e pode ser muito alto para uma sociedade que sonha tornar-se rica e desenvolvida. #ConfiarCusta
José Bernardo Batista de Medeiros
Administrador de Empresas | Produtividade | Qualidade | Auditoria | Software | Análise de dados – 12/05/2020