Gestão de pessoas – Cursos – Oportunidades – Capacitações – Segurança no Trabalho
A Secretaria Estadual da Saúde divulgou nesta segunda-feira (25) Nota de orientação com medidas para prevenção da disseminação de variantes do novo coronavírus. São recomendações aprovadas pelo Centro de Operações de Emergências (COE) da Secretaria da Saúde do Paraná, com o objetivo de informar profissionais sobre estas ocorrências.
Segundo a Anvisa, a identificação de nova variante se deu por meio de sequenciamento genômico viral, após ser observado aumento de mais de três vezes na taxa de notificação de casos no Reino Unido, em uma única semana, no mês de dezembro. Resultados preliminares de estudos sugerem que a variante é significativamente mais transmissível, com um aumento estimado de até 70%.
A Nota de orientação, com número 01/2021, que especifica procedimentos relacionados ao novo coronavírus. “Devido ao alto poder de transmissão da variante, ressalta-se a importância das medidas de controle e prevenção da disseminação do vírus já estabelecidas, destacando a quarentena para pessoas procedentes de locais de risco”, diz a Nota.
Especial atenção deve ser dada à investigação clínica de pacientes suspeitos de Covid-19, com histórico de viagem ao exterior ou ao território nacional nos últimos 14 dias. A nova variante já identificada em Manaus possuiu duas mutações. Outras variantes também foram identificadas na África do Sul e na cidade do Rio de Janeiro.
“O Paraná está atento a estes casos, alertando e orientando os profissionais que atuam na área da saúde, principalmente em relação a informações sobre procedência do paciente que busca os serviços de saúde. São dados fundamentais e que devem constar na ficha de investigação epidemiológica dos Sistemas de Informação Notifica Covid-19”, informou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Assim que o paciente é identificado como vindo de áreas onde a variante está circulando deve ser encaminhado para coleta de amostras, que são feitas separadamente e enviadas ao Laboratório da Fiocruz, no Rio de Janeiro.
PREVENÇÃO – Além de orientar sobre a investigação, a Nota de orientação trata também das medidas de prevenção e controle da disseminação da variante genética do SARS-CoV-2, indicando condutas a serem tomadas junto a pacientes sintomáticos, assintomáticos, hospitalizados com Síndrome Respiratória Aguda Grave, contatos domiciliares e contatos próximos.
O documento ressalta, ainda, orientações relacionadas à prevenção que devem ser adotadas nos ambientes de trabalho. De acordo com a Nota, as empresas devem “monitorar, diariamente, a condição de saúde dos trabalhadores que se deslocam para áreas consideradas de risco para a circulação da variante”.
“As empresas devem ter protocolo para testagem e isolamento de todos os trabalhadores e visitantes viajantes brasileiros ou estrangeiros que retornarão à empresa. Estes devem apresentar teste RT-PCR negativo antes de voltar ao trabalho”.
Fonte: AEN/PR – 25/01/2021 14:13
O Paraná iniciou na segunda-feira (18) a vacinação contra a Covid-19, assim que recebeu as doses disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. Porém, como ainda não há imunizantes suficientes disponíveis no mercado mundial, a campanha completa de imunização será escalonada, priorizando os grupos que são mais suscetíveis à doença.
Assim como aconteceu no início da pandemia do novo coronavírus (SARS-CoV-2), muitas dúvidas surgem nesse processo. As questões a seguir, respondidas com base no Plano Estadual de Vacinação, da Secretaria de Estado da Saúde, e no Informe Técnico do Ministério da Saúde sobre a Campanha Nacional de Vacinação Contra a Covid-19, trazem esclarecimentos sobre o calendário, grupos prioritários, quem pode ou não tomar a vacina e outras questões relacionadas à vacinação.
A vacina é gratuita?
Sim, ela é disponibilizada pelo Sistema Único de Saúde (SUS), atendendo a ordem dos grupos prioritários. Por isso é importante ficar atento e não cair em golpes, pois não houve liberação de venda no Brasil.
Quem será vacinado primeiro?
Como ainda não há doses suficientes para atender toda a população que será imunizada, a vacinação será feita de forma gradual. O Plano Estadual de Vacinação definiu alguns critérios para os grupos prioritários, que incluem os riscos de exposição à doença, de desenvolver formas graves, de transmissibilidade e a dificuldade de acesso aos serviços de saúde. Neste primeiro momento, estão sendo vacinados os trabalhadores de saúde, os idosos com 60 anos ou mais que vivem em asilos, casas de repouso e afins e seus funcionários, os indígenas e pessoas com deficiência severa, alcançando 126 mil pessoas.
Qual será a ordem de vacinação contra a Covid-19?
Na sequência, estão previstos para serem vacinados, pela ordem: idosos de 80 anos ou mais; pessoas de 75 a 79 anos; de 70 a 74 anos; de 65 a 69 anos; de 60 a 64 anos; pessoas em situação de rua; trabalhadores das forças de segurança e salvamento; pessoas com comorbidades; trabalhadores da educação e da assistência social (Cras, Creas, casas/unidades de acolhimento); quilombolas, povos e comunidades tradicionais ribeirinhas; caminhoneiros; trabalhadores do transporte coletivo; trabalhadores do transporte aéreo; trabalhadores portuários; população privada de liberdade; trabalhadores do sistema prisional; demais grupos, com exceção daqueles não podem ser imunizados.
Qual é o calendário para vacinar toda a população do Paraná?
Não há como a Secretaria de Estado da Saúde instituir um calendário, porque a aquisição e o envio das doses de vacinas são de responsabilidade do Ministério da Saúde. Porém, é importante ressaltar que, por enquanto, nem todo mundo será imunizado. Além da disponibilidade dos imunizantes, os testes feitos até agora não incluíram alguns grupos, como gestantes e menores de 18 anos, e por isso, precauções ou contraindicações serão adotadas temporariamente, até que maiores evidências sejam divulgadas. Além disso, certas condições também impedem a vacinação de algumas pessoas. Como já é recomendado para outras vacinas, quem tiver com febre moderada ou grave não deve ser imunizado, pois os sintomas podem ser confundidos com possíveis efeitos colaterais. Pacientes imunossuprimidos (aqueles que têm redução do seu sistema imunológico) também não podem ser vacinados.
Sou idoso, quando vou tomar a vacina?
Os idosos foram incluídos entre os grupos prioritários para receberem a vacina, com uma divisão por faixa etária. Passando esta primeira etapa, o próximo grupo que está na fila são as pessoas de 80 anos ou mais, seguidas pela faixa dos 75 aos 79 anos; de 70 a 74 anos; de 65 a 69 anos; de 60 a 64 anos. O cronograma ainda não foi definido, mas a Secretaria de Estado da Saúde irá divulgá-las assim que o Ministério da Saúde disponibilizar novas doses.
Quais vacinas serão aplicadas no Paraná?
O Estado utilizará as vacinas aprovadas pela Anvisa e disponibilizadas pelo Ministério da Saúde. Até agora, a agência autorizou o uso de dois imunizantes: a Coronavac, produzida pelo laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, e a vacina de Oxford/AstraZeneca, feita em convênio com a Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz). Para esta primeira etapa de vacinação, o Ministério da Saúde encaminhou 6 milhões de doses da Coronavac aos estados, sendo que o Paraná recebeu 265.600 doses, em frascos de monodose, ou seja, 5% do total. Metade deste lote foi distribuída aos 399 municípios, que já iniciaram a vacinação. A outra parte ficará armazenada no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), para serem enviadas em três semanas, quando será aplicada a segunda dose da vacina. Possivelmente, o Programa Nacional de Imunizações (PNI) receberá 2 milhões de doses da vacina de Oxford/AstraZeneca. Deste total, o Estado deve receber 5%, ou 100 mil doses, que serão aplicadas seguindo os grupos prioritários.
Gestantes, lactantes ou puérperas poderão tomar a vacina?
A segurança e eficácia das vacinas não foram avaliadas nesses grupos, mas estudos em animais não demonstraram risco de malformações. Para as mulheres pertencentes ao grupo de risco, a vacinação poderá ser realizada após avaliação cautelosa dos riscos e benefícios e com decisão compartilhada entre ela e o seu médico prescritor. Para aquelas que forem vacinadas inadvertidamente, cabe ao profissional tranquilizá-las sobre a baixa probabilidade de risco e encaminhar para o acompanhamento pré-natal.
A vacina é recomendada para crianças e adolescentes?
Os testes clínicos das duas vacinas aprovadas até agora pela Anvisa não contemplaram menores de 18 anos. Por isso, enquanto não houver estudos mais completos que incluam essa população, as crianças e adolescentes não estão no público-alvo que será imunizado. Após os resultados dos estudos clínicos da fase III, essas orientações podem ser revistas.
Faço uso de medicamentos controlados, há alguma contraindicação para tomar a vacina?
A vacina somente é contraindicada às pessoas que têm hipersensibilidade ao princípio ativo ou a qualquer um dos seus componentes, além daquelas que já apresentaram uma reação alérgica intensa confirmada ao tomar uma dose anterior de uma vacina contra a Covid-19.
Quem já teve Covid-19 pode se vacinar?
Pode. Não há evidências, até o momento, de qualquer risco com a vacinação de indivíduos com histórico anterior de infecção ou com anticorpo detectável para SARS-CoV-2. Além disso, como há casos de reinfecção e mesmo novas variantes do vírus circulando, ainda não existem evidências de que quem pegou a doença já esteja automaticamente imunizado.
Tenho sintomas de Covid-19, posso me vacinar?
É melhor esperar. De acordo com o Ministério da Saúde, é improvável que a vacinação de indivíduos infectados, em período de incubação, ou assintomáticos tenha um efeito prejudicial sobre a doença. Porém, recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com quadro sugestivo de infecção, para se evitar confusão com outros diagnósticos diferenciais. Como a piora clínica pode ocorrer até duas semanas após a infecção, a vacinação deve ser adiada até a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas.
Todo mundo é obrigado a se vacinar?
A vacinação é um pacto coletivo, que há décadas têm salvado milhões de pessoas de serem contagiadas e morrerem por doenças virais. Isso significa que quanto mais pessoas tomarem a vacina, menos o vírus circula no ambiente, evitando que aquelas que por algum motivo não podem ser vacinadas sejam contaminadas. Por isso, quanto mais pessoas se imunizarem, mais fácil será de conter a disseminação do coronavírus. O PNI estabeleceu como meta vacinar ao menos 90% da população alvo de cada grupo, uma vez que é de se esperar que uma pequena parcela da população apresente contraindicações à vacinação.
Por que mesmo após tomar a vacina ainda preciso usar máscara?
Mesmo com o início da imunização, ainda não é hora de relaxar com as medidas de prevenção. Usar máscara, lavar as mãos e manter o distanciamento social são medidas eficientes e necessárias para evitar a disseminação do vírus. Além disso, ainda faltam muitos meses para que todos sejam vacinados contra a Covid-19, e mesmo quem já recebeu o imunizante ainda pode continuar sendo um agente de transmissão da doença.
Quanto tempo após a vacinação estarei imunizado?
Nos estudos realizados foi observado que após 14 dias da aplicação da segunda dose da vacina há soro conversão para imunidade. Porém, há a necessidade de conclusão de estudos técnicos sobre o tempo de imunidade por parte do Ministério da Saúde.
A vacina tem efeitos colaterais ou traz algum risco?
Tanto nos testes clínicos, como entre os primeiros vacinados, não foram apresentadas ocorrências graves relacionadas à vacina. É importante lembrar que os estudos foram analisados pela Anvisa e acompanhados por outras agências mundiais de vigilância sanitária, que estão atentas a qualquer incidente. Em uma situação emergencial como a atual pandemia, que já contaminou mais de 96 milhões e matou 2 milhões de pessoas em todo o mundo, as vacinas estão sendo desenvolvidas de forma acelerada, usando novas tecnologias de produção. Além disso, como elas serão administradas em milhões de indivíduos, é de se esperar a ocorrência de notificações de eventos adversos pós-vacinação (EAPV). Essas situações deverão ser notificadas compulsoriamente pelos profissionais da saúde.
Como faço para agendar o meu horário?
A responsabilidade pela estratégia de organização dos horários para aplicação das doses do imunizante é dos municípios. O Paraná tem 1.850 salas de vacinação distribuídas nas 399 cidades.
Fonte: AEN/PR – 22/01/2021 12:10
O Governo do Estado finalizou, neste domingo (24), a entrega das 86.500 doses da vacina desenvolvida pela Universidade de Oxford em parceria com o Laboratório AstraZeneca para as 22 Regionais de Saúde do Paraná. Distribuída em tempo recorde, menos de oito horas, a distribuição deste segundo lote vai permitir que os 399 municípios do Paraná possam começar a aplicar os imunizantes contra a Covid-19 a partir das 8h desta segunda-feira (25), em todas as 1.850 salas de vacinação espalhadas pelo Estado.
O primeiro lote, formado pelo imunizante CoronaVac do laboratório chinês Sinovac em parceria com o Instituto Butantan, chegou aos municípios na semana passada. De acordo com a Secretaria de Estado da Saúde (Sesa), o processo de distribuição das 132.771 doses para todas as regionais levou cerca de 27 horas.
“A vacina está à disposição de todos, em um processo muito rápido coordenado pela Saúde do Paraná. Demonstra a preocupação do Governo do Estado em fazer com que essa proteção chegue logo a todos os paranaenses possíveis”, afirmou o secretário de Estado da Saúde, Beto Preto.
Desde que os imunizantes desembarcaram no Aeroporto Internacional Afonso Pena, em São José dos Pinhais (Região Metropolitana de Curitiba), por volta das 23h15 de sábado (23), foram cerca de 15 horas até a chegada à última divisão da Sesa-PR, em Ivaiporã, no Vale do Ivaí.
DISTRIBUIÇÃO – Logística que contou com o transporte para o Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar), em Curitiba, verificação do produto, divisão do estoque por regional e carregamento de caminhões e aeronaves com destino às 22 subdivisões da secretaria. O primeiro caminhão saiu do Cemepar com destino ao Aeroporto do Bacacheri às 6h30 deste domingo. Por volta das 14h25, todas as regionais já estavam abastecidas com a vacina de Oxford.
Algumas das seções, como as que representam as cidades da Região Metropolitana de Curitiba, Litoral, Irati, Francisco Beltrão e Campo Mourão, por exemplo, terminaram o repasse para as prefeituras municipais antes mesmo do meio-dia. “A vacina é a esperança. Ainda não são na quantidade que nós esperamos, mas temos certeza que o Ministério da Saúde irá regularizar para que não exista gargalos nesta distribuição”, destacou Beto Preto.
Além da saída das cargas de Curitiba para o interior do Estado, no Aeroporto do Bacacheri, o secretário acompanhou pessoalmente a chegada dos imunizantes em seis regionais: Francisco Beltrão, Foz do Iguaçu, Cascavel, Toledo, Maringá e Apucarana. Em todas as cidades, ele reforçou o pedido para tratar os profissionais da linha de frente com prioridade absoluta. “Gente que está há mais de dez meses cuidando dos outros, se dedicando ao máximo para contornar os efeitos desta doença tão devastadora”, disse.
TERCEIRO LOTE – O secretário disse ainda que o processo de vacinação ganhará ainda mais agilidade nos próximos dias. Segundo ele, está programado pelo Ministério da Saúde a divisão de outras 900 mil doses de CoronaVac entre todos os estados do País e o Distrito Federal ainda nesta semana. A estimativa, afirmou o secretário, é que aproximadamente 40 mil doses sejam encaminhadas para o Paraná.
“Outras 3,9 milhões de doses imunizantes, também desenvolvidas pelo laboratório chinês Sinovac, devem chegar até o fim do mês”, afirmou. “Queremos que o fluxo seja contínuo, sem interrupções”.
O lote integra as 4,8 milhões de doses emergenciais autorizadas pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) na sexta-feira (22). No total, confirmado os números da terceira remessa, o Paraná vai contabilizar cerca de 600 mil doses. “Dá para garantir a vacinação dos mais de 272 mil profissionais da saúde que temos no Paraná”, destacou Beto Preto.
DA ÍNDIA PARA O PARANÁ – A remessa com pouco mais de 86 mil doses é a parte que cabe ao Paraná dos 2 milhões de imunizantes importadas do Instituto Serum, um dos centros da AstraZeneca para a produção da vacina na Índia. Ela vai ampliar o alcance da proteção ao chamado grupo prioritário, formado por profissionais de saúde, pessoas em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI), pessoas com deficiência severa e indígenas. A definição de prioridade segue o Programa Nacional de Imunização, do Governo Federal.
A diferença entre as vacinas CoronaVac e AstraZeneca, explicou Beto Preto, se dá em relação ao prazo de aplicação entre uma dose e outra, já que ambas preveem duas imunizações.
Enquanto a CoronaVac necessita de três semanas, a vacina de Oxford pede espaço de quatro meses. Assim, o primeiro lote, formado pelo imunizante da Sinovac, foi dividido em duas partes iguais, garantindo as duas doses para quem for receber.
No caso da AstraZeneca será usada todas as vacinas para pessoas diferentes, já que estão previstas a chegada de novas remessas ao Paraná neste intervalo de 120 dias. Ou seja, considerando a taxa de 5% de descarte, mais de 80 mil paranaenses receberão a primeira dose agora.
O armazenamento de todos os imunizantes está sendo feito no Cemepar, que conta com ampla estrutura de freezers e câmaras frias, além de questões de segurança.
PLANO – Segundo o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19, que segue a mesma linha do Programa Nacional de Imunização (PNI) do Ministério da Saúde, na primeira etapa da vacinação serão imunizados profissionais da saúde que aplicarão as vacinas, pessoas com mais de 60 anos que residem em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e os profissionais que atuam nos locais, população indígena, pessoas com deficiência severa e trabalhadores que atuam em unidades de saúde que atendem pacientes com suspeita ou confirmação da infecção pelo novo coronavírus.
A definição de grupos prioritários seguiu critérios do Ministério da Saúde, como tempo de contato (ou exposição) com os pacientes infectados pela Covid-19 e pessoas com maior risco de complicações pela infecção causada pelo Sars-CoV-2.
Na sequência, o Estado planeja vacinar pessoas com 80 anos ou acima desta idade, pessoas entre 75 e 79 anos e assim sucessivamente, até aqueles que têm idade variando entre 60 e 64 anos. Com a quantidade de doses disponibilizadas, seguindo a ordenação por grupos prioritários, a previsão é vacinar o total de 4.019.115 pessoas até maio de 2021. A vacinação ocorrerá de acordo com o recebimento dos imunizantes, de forma gradual e escalonada.
O Paraná tem 1.850 salas de vacinação nos 399 municípios. A quantidade de locais varia em cada cidade de acordo com o tamanho da população. Os municípios são responsáveis pela gestão dos profissionais para aplicação das doses da vacina.
QUANTIDADE POR REGIONAL – As doses da vacina da AstraZeneca para cada Regional de Saúde:
1ª RS – Paranaguá – 1.730
2ª RS – Metropolitana – 28.530
3ª RS – Ponta Grossa – 4.090
4ª RS – Irati – 920
5ª RS – Guarapuava – 2.610
6ª RS – União da Vitória – 990
7ª RS – Pato Branco – 1.690
8ª RS – Francisco Beltrão – 2.570
9ª RS – Foz do Iguaçu – 3.410
10ª RS – Cascavel – 6.000
11ª RS – Campo Mourão – 2.370
12ª RS – Umuarama – 2.040
13ª RS – Cianorte – 1.050
14ª RS – Paranavaí – 2.130
15ª RS – Maringá – 6.670
16ª RS – Apucarana – 2.600
17ª RS – Londrina – 8.920
18ª RS – Cornélio Procópio – 1.590
19ª RS – Jacarezinho – 2.150
20ª RS – Toledo – 2.640
21ª RS – Telêmaco Borba – 880
22ª RS – Ivaiporã – 920
TOTAL – 86.500
Fonte: AEN/PR 24/01/2021 15:19
De acordo com o precedente do STF, o prazo deve ser contado a partir da alta hospitalar da criança, que ainda não tem previsão.
A ministra Rosa Weber, vice-presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), deferiu medida cautelar na Reclamação (RCL) 45505 para que a licença-maternidade de 120 dias de uma enfermeira de Conceição do Mato Dentro (MG) tenha como marco inicial a alta hospitalar da filha, internada desde o nascimento prematuro, em julho do ano passado, até o momento. A ministra, que está no exercício da Presidência da Corte, responde pelo plantão desde o dia 18.
Decisão do Juizado Especial Federal de Minas Gerais deferiu liminar para determinar que o Instituto Nacional do Seguro Social (INSS) garanta à mãe o direito à prorrogação da licença pelo tempo da internação da filha, desde que não ultrapassado o prazo total de 180 dias, utilizando, por analogia, o artigo 18, parágrafo 3º, da Lei 13.301/2016, que trata das crianças que nascem com sequelas neurológicas decorrentes de doenças transmitidas pelo Aedes Aegypti. Na Reclamação, a mãe aponta, como paradigma desrespeitado, a decisão do STF na Ação Direta de Inconstitucionalidade (ADI) 6327, em que o Plenário, ao confirmar liminar concedida pelo ministro Edson Fachin, passou a considerar a data de início da licença-maternidade e do salário-maternidade como sendo o dia da alta hospitalar do recém-nascido ou da parturiente, o que ocorrer por último.
Na análise preliminar do caso, a ministra Rosa Weber considerou, diante da ausência de previsão de alta hospitalar da criança, que houve violação da decisão do STF na ADI 6327. Ela lembrou que o relator da ação, ao analisar o tema, ponderou que a efetivação dos direitos sociais (como a proteção à maternidade e à infância) exige, para a concretização da igualdade, uma atuação positiva do Estado que garanta a absoluta prioridade dos direitos da criança, sobretudo à vida e à convivência familiar.
A concessão da liminar leva em conta, ainda, que a prorrogação da licença-maternidade deferida pela Justiça Federal termina no fim de janeiro.
SP/AD//CF
Fonte: STF – 21/01/2021 16h42
Não há uma data prevista de acordo com o governador do Paraná, Carlos Massa Ratinho Junior (PSD), de acordo com entrevista dada a Gazeta do Povo. Em agosto de 2020, o estado assinou acordo com o Instituto Gameleya, órgão de pesquisa do governo da Rússia que desenvolveu o imunizante, para que a vacina fosse produzida no Instituto Tecnológico do Paraná (Tecpar). Pelo plano original, o Gamaleya entregaria a documentação à Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em setembro para que já em outubro iniciasse a fase 3 de testes com voluntários paranaenses. Mas, até o momento nada aconteceu.
Segundo o governador do Paraná, depende do cronograma do instituto Russo. Há um monitoramento sobre o andamento do processo, tão logo os documentos cheguem dentro das conformidades com a Anvisa sejam aprovadas, posteriormente será possível a produção desta vacina no Paraná pela Tecpar. Ainda há uma grande expectativa para que isso ocorra muito em breve, vencidas todas as vias legais, diplomáticas, burocráticas e insumos necessários, será possível a produção.
A documentação para produção da Sputnik V no Tecpar não foi encaminhada à Avisa por decisão do Instituto Gamaleya. Isso porque o fundo estatal Russo, que financiou a pesquisa da vacina bloqueou o processo com o governo do Paraná. Sem maiores explicações, o fundo solicitou revisão do documento assinado com o estado e desde então o acordo está parado.
Outros acordos depois do Paraná
A Argentina foi o terceiro país usar a vacina do Instituto Gamaleya, atrás da própria Rússia e da Belorrúsia, cuja ditadura tem simpatia do governo de Vladimir Putin. No último sábado (16), o governo argentino recebeu o segundo lote da Sputnik V com 300 mil vacina para aplicação da segunda dose na fase emergencial.
Além disso, o laboratório União Química também fechou acordo para produção da Sputnik V no Brasil após a assinatura da parceria com o governo paranaense. Neste caso, a União Química já enviou documentação à Anvisa para o uso emergencial de 10 milhões de doses do imunizante importado da Rússia. Entretanto, a Anvisa negou o pedido na última sexta-feira (15), alegando faltarem requisitos nos documentos encaminhados. O fundo russo afirma que irá encaminhar as informações solicitadas pela Anvisa o mais rápido possível.
Além do Paraná, a Bahia também fechou acordo com a vacina russa e entrou com ação no Supremo Tribunal Federal (STF), cuja ação está nas mãos do ministro Ricardo Lewandowski. Se a burocracia brasileira realmente emperrar o processo, há possibilidade de essas 10 milhões de doses de Sputnik V mudarem de destino, sendo exportadas para outros países, incluindo a Argentina.
Com informações do Jornal Gazeta do Povo – 20/01/2021
Durante o evento da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) que aprovou o uso emergencial das vacinas Coronavac e de Oxford neste domingo (17), o gerente-geral de medicamentos da Anvisa, Gustavo Mendes Lima, criticou a CoronaVac. O gerente afirmou que a vacina chinesa não apresentou o “resultado esperado”.
Em sua fala, Lima disse que o imunizante desenvolvido pelo Instituto Butantan em parceria com a chinesa Sinovac Biotech ficou aquém do que se imaginava para um projeto de combate ao novo coronavírus.
“Não foram apresentados os resultados da avaliação de imunogenicidade ao longo do tempo para esse estudo, de acordo com o que era esperado e definido no protocolo”, afirmou Mendes Lima. “Os dados fornecidos de imunogenicidade da CoronaVac não são quantitativos, são qualitativos e, por isso, não foram considerados adequados”, enfatizou o gerente-geral de medicamentos da Anvisa.
Mesmo criticando os resultados de eficácia da vacina chinesa, Lima defendeu a aprovação do uso emergencial da vacina. O gerente-geral disse que essa aprovação é necessária devido à falta de alternativas presentes no Brasil contra a pandemia.
“A gerência recomenda a aprovação do uso emergencial da CoronaVac, com acompanhamento das incertezas”, informou Gustavo Mendes Lima.
“A recomendação, como área técnica, é que, tendo em vista o cenário da pandemia, aumento do número de casos e ausência de alternativas terapêuticas, a gerência recomenda a aprovação do uso emergencial da CoronaVac, com acompanhamento das incertezas que ainda temos e reavaliação periódica”, disse Lima.
18 de janeiro de 2021 16:10 Por: Brehnno Galgane
Diante destas incertezas, prioriza ainda, todo cuidado relativo a prevenção. Cuidados e atenção redobrada, por você mesmo e por outros. Seja quais forem os vírus semeados no ambiente, ainda a melhor proteção são estas:
Incentivar e facilitar o acesso ao conhecimento científico na área da Saúde. Esse é o objetivo do aplicativo Enfermeiro de Bolso, idealizado pelo estudante Cristiano Walter de Farias, do último ano do Curso de Enfermagem da Universidade Estadual do Centro-Oeste (Unicentro). Lançado no segundo semestre do ano passado, a ferramenta já soma mais de 20 mil downloads.
O projeto surgiu da necessidade de disponibilizar conteúdo atualizado e gratuito para estudo e consulta, de forma rápida, prática e sem conexão com a Internet, uma vez que o aplicativo também funciona em modo off-line (sem a necessidade de usar o pacote de dados ou Wi-Fi).
“Espero que esse aplicativo seja de grande ajuda, tanto para profissionais como para acadêmicos, promovendo uma prática de Enfermagem mais assertiva, considerando protocolos e diretrizes existentes, além de novos estudos na área”, afirma Cristiano.
Dentre as várias funcionalidades, a ferramenta fornece informações e orientações sobre procedimentos clínicos, patologias e medicações, além de direcionamentos sistemáticos do campo de atuação profissional da Enfermagem. “O usuário encontra um guia completo que auxilia os profissionais na realização de consultas, com um checklist contendo o passo a passo que deve ser executado durante os atendimentos aos pacientes”, destaca o estudante.
ESTADUAIS – Nas universidades estaduais do Paraná, o desenvolvimento científico e tecnológico vem sendo sinalizado como a base de articulação entre as ações de ensino, pesquisa e extensão. Resultado de um Trabalho de Conclusão de Curso (TCC), o aplicativo Enfermeiro de Bolso é um dos exemplos desse posicionamento estratégico.
Para a doutora em Saúde Pública e orientadora do projeto, professora Maria Regiane Trincaus, a inovação aponta para uma formação contextualizada às demandas da sociedade. “O conhecimento gerado nas universidades públicas retorna à comunidade de forma simples, auxiliando no trabalho dos profissionais do mercado e em atividades do dia a dia das pessoas”, pontua.
“Meu objetivo principal sempre foi desenvolver um produto, para devolver à sociedade o investimento da universidade pública. O grande desafio acaba sendo a aptidão em programação, mas aliar o desenvolvimento de software ao meu campo de conhecimento profissional e participar desse movimento de inovação na Enfermagem é muito gratificante”, enfatiza Cristiano.
A ferramenta tem boa receptividade e muitas avaliações positivas. O aplicativo é gratuito e está disponível na Google Play Store, a loja virtual do Google para smartphones e tablets com o sistema operacional Android. Clique aqui para baixar e aproveitar o conteúdo.
FUNCIONALIDES – O aplicativo Enfermeiro de Bolso é um guia para profissionais da Saúde, com foco nas atividades de Enfermagem. A ferramenta reúne informações sobre procedimentos, patologias, medicamentos e escalas clínicas, com explicações sobre doenças, conduta, materiais utilizados, indicação e dosagem de remédios, entre outras.
Sobre as várias escalas utilizadas pelos enfermeiros, Cristiano explica que o profissional é capaz de visualizar melhor os quadros clínicos dos pacientes conhecendo as escalas de avaliação. “É possível avaliar, por exemplo, o risco cardiovascular e o risco de infarto do paciente ou mesmo a possibilidade de a pessoa desenvolver algum problema de saúde mental”, esclarece o estudante.
O app oferece, ainda, instruções essenciais sobre atenção primária à saúde, no âmbito da Atenção Básica, da Saúde da Mulher e do Sistema Único de Saúde (SUS). Na aplicação, estão agrupadas as orientações sobre vacinas, incluindo esquemas e doses e calendários vacinais atualizados para crianças, adolescentes, adultos, gestantes e idosos.
“Nessa parte, também estão disponíveis legislações e publicações distribuídas pelo governo brasileiro para os postos de saúde de todo o país, inclusive um guia que auxilia os enfermeiros durante as consultas”, acrescenta Cristiano.
Ademais, o aplicativo disponibiliza várias calculadoras clínicas, o índice de massa corporal (IMC), de medicação e gotejamento de soro, de filtração renal, dentre outras calculadoras muito usadas nos processos de avaliação de sintomas dos pacientes.
CURSO – Criado há mais de 20 anos, a graduação em Enfermagem da Unicentro tem como objetivo formar profissionais competentes para influenciar comportamentos e intervir no cuidado humano com habilidade e atitude, em consonância com as diretrizes curriculares nacionais vigentes.
Durante os cinco anos de duração do curso, os estudantes recebem capacitação técnica e científica, para identificar indicadores de saúde e doenças e desenvolver atividades que possam melhorar as condições de saúde da população. Atualmente, são 142 alunos matriculados e 37 professores, vinculados ao Departamento de Enfermagem da Unicentro. O curso funciona em período integral, no Centro de Desenvolvimento Educacional e Tecnológico de Guarapuava (Cedeteg), na região centro-sul do Paraná.
Fonte: AEN/PR – 18/01/2021 16:50
A Secretaria de Estado da Saúde publicou nesta sexta-feira (15/01) o Plano Estadual de Vacinação contra a Covid-19. O documento foi elaborado seguindo as diretrizes do Programa Nacional de Imunizações (PNI) do Ministério da Saúde (MS) e teve a colaboração do Conselho de Secretarias Municipais de Saúde do Paraná (Cosems/PR). O Plano prevê ações e estratégias para os três níveis de gestão, União, estado e municípios. Os grupos prioritários a serem vacinados nesta primeira etapa devem receber o imunizante até maio e a expectativa é vacinar todos os paranaenses acima de 18 anos ainda em 2021.
Estrutura – De acordo com o governador, Carlos Massa Ratinho Junior, o Paraná está preparado para iniciar a vacinação a qualquer momento. “Nosso estado tem uma estrutura de logística excelente, que funciona muito bem. Além disso colocamos toda a nossa frota aérea, com aviões e helicópteros, para a entrega das vacinas nos locais mais distantes.”
Grupos – A definição de grupos prioritários para receber as doses da vacina contra a Covid-19 seguiu critérios do Ministério da Saúde, tempo de contato (ou exposição) com os pacientes Covid-19 e pessoas com maior risco de complicações pela infecção causada pelo Sars-CoV-2. O anexo II do Plano Estadual de Vacinação conceitua Trabalhadores de Saúde aquele que “desenvolve diferentes funções em ambientes diversos, e não exclusivamente na assistência ao usuário de serviços de saúde”.
Critérios – Foram adotados critérios relacionados à atividade desenvolvida e ao ambiente de trabalho. Na primeira etapa da vacinação, a população alvo a ser vacinada contra a Covid-19 é composta por profissionais que aplicarão as vacinas, pessoas com mais de 60 anos que residem em Instituições de Longa Permanência para Idosos (ILPI) e os profissionais que atuam nos locais, população indígena, todos os trabalhadores que atuam em unidades de saúde que atendem pacientes com suspeita ou confirmados de infecção pelo novo coronavírus.
Fases – Na sequência o Estado planeja vacinar pessoas com 80 anos ou acima desta idade, pessoas entre 75 e 79 anos e assim sucessivamente até aqueles que tem idade variando entre 60 e 64 anos.
Doses – Conforme anunciado pelo Ministério da Saúde, a quantidade de vacinas a serem destinadas ao Paraná é de 5% do total que o país tiver disponível. Com a quantidade de doses disponibilizadas, seguindo a ordenação por grupos prioritários, a previsão é vacinar o total de 4.019.115 pessoas até maio de 2021. A vacinação ocorrerá de acordo com o recebimento dos imunizantes, de forma gradual e escalonada.
Planejamento – O secretário de Estado da Saúde, Beto Preto, afirma que a vacinação é prioridade e que o planejamento prevê o início da aplicação das doses simultaneamente em todos os municípios do estado. “Nossa estrutura é muito segura e sustentada. As nossas regionais já estão recebendo as seringas, agulhas e outros insumos necessários para distribuir aos municípios. O processo de distribuição do imunizante será realizado como os demais que já fazemos, ágil, seguro e monitorado e também com apoio aéreo para maior agilidade”.
Expectativa – A expectativa do Governo do Paraná é expandir a longo prazo a estratégia de vacinação para a população acima de 18 anos de idade ainda não vacinada totalizando 8.736.014 pessoas, de acordo com projeções do IBGE 2020 no Paraná, que estima um total de 11.516.840 pessoas residentes no estado.
Indicação – Além de estar no público-alvo para a vacinação, a Sesa recomenda que mesmo pessoas que já tiveram a Covid-19 podem ser vacinadas. Mas recomenda-se o adiamento da vacinação nas pessoas com infecção confirmada, ou seja, que estejam doentes. Sugere-se aguardar a recuperação clínica total e pelo menos quatro semanas após o início dos sintomas ou quatro semanas a partir da primeira amostra de PCR positiva em pessoas assintomáticas. A Sesa indica ainda que as pessoas devem levar a carteira de vacinação para registro das doses.
Contraindicação – De acordo com as pesquisas em andamento, e os critérios de exclusão utilizados nestes estudos, não devem ser vacinadas: pessoas menores de 18 anos de idade (Atençãoː este limite de faixa etária pode variar entre as vacinas, portanto sempre será recomendada a confirmação desta informação diretamente na bula); gestantes e pessoas com histórico de reação anafilática confirmada associada a dose anterior da Vacina contra COVID-19 ou a qualquer um de seus componentes. Porém, de acordo com o Plano de Vacinação, a contraindicação pode variar conforme o tipo da vacina. A Sesa também não recomenda a administração simultânea de vacinas. A orientação é que as vacinas sejam aplicadas com intervalo de no mínimo de 30 dias entre uma e outra.
Logística – O Ministério da Saúde anunciou que enviará para a Secretaria de Estado da Saúde 5% do total de doses da vacina contra a Covid-19 que o país conseguir adquirir nos próximos dias. Após o recebimento dos lotes no Aeroporto Afonso Pena, será realizada a conferência e organização para o envio no Centro de Medicamentos do Paraná (Cemepar). As caixas com o imunizante seguirão via terrestre acondicionadas em caminhões baús refrigerados (com sistema de rastreamento via satélite), até as 22 Regionais de Saúde onde serão guardadas em câmaras frias. Em locais mais afastados as caixas serão transportadas por aviões. Cada município é responsável por retirar as caixas com as quantidades de doses para aplicação na sua população.
Outros insumos – Em 2020 a Secretaria de Estado da Saúde adquiriu 11 milhões de seringas e agulhas para uso exclusivo para a vacina contra a Covid-19. A Sesa tem em estoque luvas, algodão, máscaras, face shield e demais equipamentos de proteção individual para a uso na operação de aplicação das vacinas.
Salas de vacinação – O Paraná tem 1.850 salas de vacinação nos 399 municípios. A quantidade de locais varia em cada cidade de acordo com o tamanho da população. Os municípios são responsáveis pela gestão dos profissionais para aplicação das doses da vacina, assim como pelas estratégias de vacinação chamada extramuros, ou seja, fora das salas de vacinação. Um exemplo de desse formato é a vacinação em terminais de ônibus ou drive-thru.
Treinamento – Os profissionais que atuarão na aplicação das doses das vacinas devem passar por treinamento para registro de dados dos vacinados no sistema de informação do Ministério da Saúde, registro de notificações de eventos adversos, acompanhamento entre outras informações. O primeiro treinamento realizado pela Sesa aconteceu no dia 7 de janeiro de 2021 com técnicos das áreas de imunobiologia e epidemiologia das 22 Regionais de Saúde.
(Agência Estadual de Notícias) Segunda, 18 Janeiro 2021 13:26